A Síndrome de Down é uma anomalia, ainda incurável, no desenvolvimento da criança, detectável ainda na fase embrionária. É a forma mais freqüente de retardo mental causada por uma aberração cromossômica.
Cerca de 85% dos casos ocorrem em mães com mais de 35 anos de idade. A freqüência da Síndrome de Dow é em torno de 1 para cada 650 a 1.000 recém-nascidos vivos, conforme relatado em artigos especializados.
Como devem proceder os pais ao saberem que a criança nascerá com tal deficiência? Devem interromper a gravidez, isto é, descartar o nascituro? Há alguma base bíblica para tão cruel decisão? Leiam abaixo o testemunho de um pai que tem uma filhinha com esse problema:
http://www.rhaissanet.hpg.ig.com.br/sociedade/33/index
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“Para nós pais, um dos pensamentos mais assustadores, quando do recebimento da notícia, seria o de enfrentar à marginalização que existe em relação às pessoas que tem síndrome de Down. A aceitação, o amor de toda a família foi fator importante no desenvolvimento de Rhaíssa. Hoje defendemos seus direitos perante uma sociedade desinformada e preconceituosa, mas sociedade esta que se for bem informada demonstra seu carinho e respeito pelos especiais.
Criar uma filha com síndrome de Down, Deus nos deu oportunidade de amar loucamente alguém diferente e especial, além de nos transmitir ensinamentos profundos sobre a vida.
Lutar pelos seus direitos é uma forma de respeitá-la dentro de suas limitações e encaminhá-la para que mais tarde ela lute por seus sonhos e desejos.
A maneira que encontramos para evitar o preconceito foi o de desmistificar a síndrome de Down para o maior número de pessoas, através de mensagens em rádios, jornais, realização de palestras em: Escolas municipais, estaduais e particulares, universidade, hospital… passando informações sobre as verdadeiras habilidades e potencialidades das pessoas que tem síndrome de Down”.
Eis aí uma grande demonstração de amor cristão. Não é a partir do descarte de seres deficientes que faremos a purificação da raça humana. E eugenia foi usada pelos nazistas para justificar a eliminação de judeus, negros e homossexuais. O aborto de crianças com Síndrome de Down não objetiva a melhoria genética da raça humana. Dá-se por uma questão de egoísmo e desamor. Aos pais, como um sacerdócio, está implícita a nobre missão de cuidar de seus filhos:
“Eis que os filhos são herança do Senhor, e o fruto do ventre, o seu galardão” (Sl 127.1). Quer sejam deficientes, quer sejam plenamente saudáveis, a partir da concepção, a partir do ventre os filhos são herança do Senhor. Não podem ser descartados como objetos imprestáveis. Diante de Deus e dos homens, os homicidas responderão pelos seus crimes. O aborto é crime no Brasil. Os infratores estão sujeitos à detenção de um a três anos (Art. 124 do Código Penal), ressalvadas as exceções previstas em lei. Ademais, acima das leis dos homens está a Lei de Deus:
“Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicários, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte” (Ap 21.8).
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18.02.06