Réu Confesso

Não consigo cumprir toda a Lei de Deus. Sou transgressor da Lei. Apesar da minha fé, nunca obedeci totalmente aos Mandamentos de Cristo. Sou falho. Sou pecador. Sou réu confesso. “Porque o que faço, não o aprovo, pois o que quero, isso não faço; mas o que aborreço, isso faço. Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse faço. Miserável homem que eu sou” (Rm 8.15-19).

“Não adulterarás” (Rm 13.9) – Por muitas vezes, cometi adultério em pensamentos. “Qualquer que atentar numa mulher para cobiçá-la já em seu coração cometeu adultério com ela” (Mt 5.2). Sou pecador.
“Não matarás” (Rm 13.9) – “Qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu irmão será réu de juízo” (Mt 5.22). Confesso que não raro odeio pessoas, estupradores, assassinos e cruéis pedófilos, e desejo-lhes a morte. Confesso minha transgressão.
“Não furtarás” (Rm 13.9) – Impossível admitir que em toda a minha vida não tenha praticado qualquer ato desonesto. Impossível não ter transgredido a Lei nos meus relacionamentos particulares e comerciais, em toda a minha existência.
“Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem” (Mt 5.44) – Tenho pecado muito nessa área. O Senhor Jesus, crucificado, perdoou seus algozes. Confesso que o meu processo de santidade está muito aquém do ideal.
“Não darás falso testemunho” (Rm 13.9) – Sei que devemos falar de modo justo e honesto a respeito das pessoas. Por descuido ou conscientemente, já fiz declarações inverídicas capazes de afetar o caráter e a reputação de outrem.
“Não cobiçarás” (Rm 10.9) – Não posso garantir que durante toda a minha vida não tenha cobiçado alguma coisa pertencente a outra pessoa. Com a cobiça vem a inveja; com a inveja, a ansiedade. Sou miserável pecador.
“Amarás o próximo como a ti mesmo” (Rm 13.9) – Não tenho conseguido cumprir totalmente este mandamento, apesar de meus esforços. Amo mais a mim. Penso primeiro em mim; depois, nos outros. Confesso-me pecador.
“Honra teu pai e tua mãe” (Mt 15.4; 19.19) – Quando eram vivos, não os honrei como devia. Em algumas situações, não lhes dei a assistência merecida, o cuidado permanente, a atenção devida.
“Devemos suportar as fraquezas dos fracos” (Rm 15.1) – Não raro descumpro essa ordenança com relação aos fracos na fé. Não os tenho com a devida misericórdia em meu coração, embora os trate com brandura.
Embora seja réu confesso, dou graças a Deus que me amou do jeito que sou; porque o Filho se fez maldição por mim, morreu em meu lugar, pagou a minha dívida. Ainda não tenho pleno domínio sobre o pecado, mas tenho o Espírito Santo que me convence das faltas cometidas, a fim de que eu me arrependa e receba perdão. Tropecei muitas vezes. Sei “que qualquer que guardar toda a lei tropeçar em um só ponto, tornou-se culpado de todos” (Tg 2.10). À vista disso, sou totalmente dependente da graça de Deus.
“Porque eu, pela lei, estou morto para a lei, para viver para Deus. Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim” (Gl 2. 19-20).
Estou convicto de que não serei justificado “pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo. Pelas obras da lei nenhuma carne será justificada” (Gl 2.16).
“Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Jo 1.12; 3.16; Rm 8.1; Ef 2.8,9).
04.12.2008
www.palavradaverdade.com

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