Por que devemos ser dizimistas?

No Antigo Testamento está escrito: “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança” (Ml 3.10).
No Novo Testamento: “O que semeia pouco, pouco também ceifará; o que semeia em abundância em abundância também ceifará. Cada um contribua segundo propôs em seu coração, não com tristeza ou por necessidade, porque Deus ama ao que dá com alegria. Deus é poderoso para tornar abundante em vós toda graça”. Que se faça conforme a prosperidade de cada um (2 Co 9.7; 1 Co 16.2).
O Senhor Jesus se referiu ao dízimo/oferta da seguinte forma:
(1) “Ai de vós, escribas e fariseu, hipócritas! Pois que dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer essas coisas e não omitir aquelas” (Mt 23.23). Ao dizer “deveis fazer essas coisas”, Jesus confirma a necessidade de dizimar, mas que o façamos por fé, e não por um ato de pura religiosidade.”
(2) “Se trouxeres a tua oferta ao altar e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão, e depois vem, e apresenta a tua oferta” (Mt 5.23-24). Este versículo está em estreita conexão com Mateus 23.23, eis que dizimar/ofertar não deve ser um ato formal, mas acompanhado de fé e misericórdia.
(3) “E, olhando ele, viu os ricos lançarem as suas ofertas na arca do tesouro; e viu também uma pobre viúva lançar ali duas pequenas moedas; e disse: Em verdade vos digo que esta pobre viúva lançou mais do que todos. Porque todos aqueles deitaram para as ofertas de Deus do que lhes sobeja; mas esta, da sua pobreza, deitou todo o sustento que tinha” (Lc 21.1-4). Aqui Jesus ensina que “a oferta que damos é avaliada, não segundo o montante da contribuição, mas pela quantidade de sacrifício nela envolvido”. Exemplo prático: quem ganha R$10 mil mensais e dá um dízimo de cem reais não está fazendo nenhum sacrifício.
Nossas contribuições devem ser proporcionais à nossa renda. Semelhantemente, o Novo Testamento requer que nossas contribuições sejam proporcionais àquilo que Deus nos tem dado (1 Co 16.2; 2 Co 8.3,1). Deus tem prometido recompensar-nos de conformidade com o que lhe temos dado (Dt 15.4; Ml 3.10-12; Mt 19.21; 1 Tm 6.19).
A ideia do dízimo, desde o início, é a de que “Deus é o dono de tudo (Êx 19.5; Sl 24.1; 50.10-12; Ag 2.8). A Ele devemos o fôlego da vida. Ninguém possui nada que não haja recebido originalmente do Senhor (Jó 1.21; Jo 3.27; 1 Co 4.7)”. Estamos nesta terra como administradores dos bens que o Senhor nos deu. Somos seus mordomos. Servimos a Deus; não servimos ao dinheiro.

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