É o completo e premeditado abandono da fé cristã. Apostatar é cometer apostasia. Apostasia sempre existiu, mas no final dos tempos atingirá um nível muito elevado: “Ninguém, de maneira alguma, vos engane, porque não será assim sem que antes venha a apostasia e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição” (2 Ts 2.3). Apostasia é rebelião contra Deus. Quando o cristão passa a dar ouvidos a “espíritos enganadores e a doutrinas de demônios”, afasta-se das verdades bíblicas e comete apostasia (1 Tm 4.1). A apostasia não acontece de uma hora para outra. É um processo. O pecado voluntário, continuado, sem arrependimento, “leva a um ponto sem retorno em que não há mais possibilidade de salvação”. Configura-se, assim, o total abandono da fé e a conseqüente morte eterna. Apostasia não é o abandono de determinada religião, porque não é a religião que salva. Aqueles, como eu, que substituíram o catolicismo pelo protestantismo não podem ser considerados apóstatas.