LIÇÕES BÍBLICAS – Se Teu Irmão Pecar contra Ti

O perdão do pecado de um irmão
Fonte: Bíblia de Estudo Pentecostal

“ORA, SE TEU IRMÃO PECAR CONTRA TI, vai a repreende-o entre ti e ele só; se te ouvir, ganharás a teu irmão. Mas, se não te ouvir, leva ainda contigo um ou dois, para que, pela boca de duas ou três testemunhas, toda palavra seja confirmada. E se não as escutar, dize-o à igreja; e, se também não escutar a igreja, considera-o como um gentio e publicano” (Mateus 18.15-17).

O Senhor Jesus Cristo expõe o método de restauração espiritual, mediante a disciplina, de um cristão professo que venha a pecar contra outro membro da igreja. Neglicenciar este ensino de Cristo, levará os crentes a transigência com o pecado e logo mais essa igreja deixará de ser um povo santo de Deus (cf. 1 Pe 2.9: “Sois a geração eleita, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz”).

(1) O propósito da disciplina eclesiástica é manter a reputação de Deus (Mt 6.9; Rm 2.23,24), proteger a pureza moral e a integridade doutrinária da igreja (1 Co 5.6,7; 2 Jo 7-11) e procurar salvar a alma do crente desgarrado e restaurá-la à semelhança de Cristo (Mt 18.15; Tg 5.19,20).
(2) Primeiramente, deve-se lidar com o transgressor e repreendê-lo em particular. Se ele atender, deverá ser perdoado (v.15). Se o transgressor recusar atender ao seu irmão (vv.15,16), e a seguir fizer o mesmo ao ser visitado por um ou dois membros, juntos (v.16), e por fim recusar, também, atender à igreja local, deve ser considerado “como um gentio ou publicano”, i.e., como alguém que está fora do reino de Deus, separado de Cristo e caído da graça (Gl 5.4). Não tem condições de ser membro da igreja e deve ser desligado da comunhão da mesma.
(3) A conservação da pureza da igreja deve ser mantida não somente nas áreas do pecado e da imoralidade, como também em caso de heresia doutrinária e de infidelidade à fé histórica do Noto Testamento.
(4) As Escrituras ensinam que a disciplina eclesiástica deve ser exercida num espírito de humildade, de amor, de pesar e de auto-exame (2 Co 2.6,7; Gl 6.1).
(5) Pecados de imoralidade sexual na igreja devem ser tratados de conformidade com 1 Co 5.1-5 e 2 Co 2.6-11. Nesses tipos de pecados graves, a igreja toda deve tratar o culpado com pesar e lamento (1 Co 5.2) disciplinando o transgressor o suficiente (2 Co 2.6) e excluindo-o da igreja. Posteriormente, após um período de evidente arrependimento, o disciplinado poderá ser perdoado, receber outra vez o amor dos irmãos e ser restaurado à comunhão (2 Co 2.6-8).
(6) Os pecados de um obreiro devem ser, primeiro, tratados em particular e, a seguir, comunicados à igreja, pois está escrito: “repreende-os na presença de todos, para que também os outros tenham temor (1 Tm 5.19,20; Gl 2.11-18).
(7) Os dirigentes de igrejas locais devem sempre lembrar-se da responsabilidade de “apascentar a igreja”. O Senhor requererá deles uma prestação de conta “do sangue de todos” (At 20.26) que se perderem, porque os ditos líderes não cuidaram de sua restauração, disciplina ou exclusão, segundo a vontade e o propósito de Deus (cf. Ez 3.20,21; At 20.26).

Transcrição:
Pr. Airton Evangelista da Costa
www.palavradaverdade.com
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01.03.2010

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