Jesus, o Pai da Eternidade
Isaías 9.6 e 7
Fonte: Bíblia de Estudo Pentecostal
“PORQUE UM MENINO NOS NASCEU… e seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz. Deste principado e da paz, não haverá fim. O zelo do SENHOR dos Exércitos fará isto” (Is 9.6,7).
Porque um menino nos nasceu – “Aqui temos a predição do nascimento do Messias, Jesus Cristo. Seu nascimento ocorreria num tempo e lugar específicos na história, e esse Filho Messiânico nascerá de modo único e maravilhoso. Isaías registra os nomes que caracterizariam sua missão como o Messias (1) Maravilhoso. O próprio Messias em si seria uma maravilha sobrenatural. A palavra hebraica aqui, para “maravilhoso” é “pele”, a qual é usada exclusivamente a respeito de Deus, e nunca a respeito de seres humanos ou de obras humanas (cf. Is 28.29: “Até isto procede do SENHOR dos Exércitos, porque é maravilhoso em conselho e grande em obra”). O Messias demonstraria seu caráter através de suas obras e milagres. (2) Conselheiro. O Messias seria a personificação da perfeita sabedoria e teria as palavras da vida eterna. Como conselheiro, Ele revelaria o plano perfeito da salvação. (3) Deus Forte. No Messias, toda a plenitude da deidade existiria em forma corpórea (Cl 2.9; cf. Jo 1.1,14). (4) Pai da Eternidade. Ele não somente viria a fim de revelar o Pai celestial, como também Ele mesmo agiria eternamente em favor do seu povo como um pai compassivo que ama, que guarda e que supre as necessidades de seus filhos (cf. Sl 103.13). (5) Príncipe da Paz. O reino do Messias traria a paz com Deus à humanidade, mediante a libertação do pecado e da morte (Is 11.6-9; cf. Rm 5.1; 8.2)”.
Deste principado e da paz, não haverá fim (v.7) – “Nesta declaração profética do estabelecimento do reino de Cristo, não aparece a distinção entre a sua primeira e segunda vinda. No momento da história da humanidade em que Isaías profetizou, ele vê toda a obra redentora e também o reino de Cristo em perspectiva, como um só evento hum futuro distante. O Antigo Testamento não revela claramente em parte alguma que o reino de Cristo na terra abrangeria uma primeira e segunda vinda na história. De igual modo, no Novo Testamento há intervalos de tempo entre os eventos dos tempos do fim; nem sempre eles estão claramente diferenciados entre si”.
Vídeo correspondente:
Transcrito por:
Pr. Airton Evangelista da Costa
www.palavradaverdade.com
27.02.210