JESUS, o Filho Unigênito

“Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, esse o revelou” (Jo 1.18)
UNIGÊNITO [Do grego monogenes] Filho único. Descreve a filiação singular entre Jesus Cristo e Deus-Pai (Jo 1.14, 18). O único do seu tipo.
“Podemos apenas entender corretamente o termo “unigênito” quando usado para se referir ao Filho, no sentido de relação NÃO ORIGINADA. O Cristo não se tornou, mas necessária e eternamente é o Filho. Ele, uma Pessoa, possui todos os atributos da deidade pura”.
“Em Jo 1.18, a cláusula: “O Filho unigênito, que está no seio do Pai”, expressa Sua união eterna com o Pai na deidade e a intimidade e o amor inefáveis entre eles, o Filho tomando parte em todas as deliberações do Pai e desfrutando de todos os Seus afetos. Em Jo 3.16, a declaração: “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho Unigênito”, não deve ser considerado que signifique que Jesus se tornou o Filho Unigênito na encarnação. O valor e a grandeza do dom acham-se na filiação daquele que foi dado. Sua filiação não era o efeito de Ele ser dado. Em Jo 3.18, a frase: “O nome do unigênito Filho de Deus”, põe a ênfase na plena revelação do caráter e da vontade de Deus, o seu amor e graça, conforme são transmitidos no nome daquele que, estando numa relação sem igual com Ele, foi dado por Ele como o objeto de fé. Em 1 Jo 4.9, a declaração: “Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo não quer dizer que Deus enviou ao mundo aquele que ao nascer em Belém se tornara Seu Filho”. Contraste com a declaração paralela encontrada em Gl 4.6: “Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho”, o que não pode significar que Deus enviou aquele que se tornou Seu Espírito quando Ele o enviou” (Dicionário VINE).
A Tradução do Novo Mundo – TNM, versão da Bíblia utilizada pela Sociedade Torre de Vigia, registrou assim Jo 1.18: “Nenhum homem jamais viu a Deus; o deus unigênito, que está [na posição] junto ao seio do Pai, é quem o em explicado”. A Bíblia diz: “… O Filho unigênito, que está no seio do Pai, esse o revelou”. A TNM declara que o Filho unigênito é Deus. Usando letras minúsculas – “deus unigênito” – como fez em Jo 1.1, a Torre procura refutar a doutrina da divindade do Filho, porém admite o biteísmo, existência de dois deuses.

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