ESCOLA BÍBLICA – Espiritismo (Apologéwtica)-Jesus não andou sobre as águas?

ASSEMBLEIA DE DEUS PALAVRA DA VERDADE – ESCOLA BÍBLICA – Espiritismo ( Apologética)
Jesus não andou sobre as águas?

Um dos milagres produzido pelo Senhor Jesus foi andar sobre as águas. “Jesus ordenou que seus discípulos entrassem no barco, e fossem adiante, para o outro lado, enquanto despedia a multidão”. E o barco estava já no meio do mar, açoitado pelas ondas… Mas, à quarta vigília da noite, dirigiu-se Jesus para eles, andando por cima do mar. E os discípulos, vendo-o andando sobre o mar, assustaram-se, dizendo: é um fantasma. E gritaram de medo. Jesus, porém, lhes falou logo, dizendo: Tende bom ânimo, SOU EU, não temais” (Mateus 14.27).
Examinem que o Senhor Jesus declarou enfaticamente que era Ele, ele mesmo e não um fantasma, uma aparição. O Espiritismo, todavia, pela voz de Allan Kardec, continua achando que foi um fantasma, e não o próprio Jesus que andou sobre as águas. Por incrível que isso possa parecer. Interpretação semelhante aconteceu no caso da ressurreição de Lázaro. O Senhor Jesus disse: “Lázaro está morto” (João 11.14). O Espiritismo, também pela voz do seu codificador, diz que a hipótese mais provável é a que dá Lázaro como vítima de uma síncope. Ou seja, declara, sem temor de Deus, que o Senhor Jesus afirmou algo sem ter certeza absoluta.
Agora, no caso em análise, mais uma vez Kardec se coloca frontalmente contra a palavra do Senhor Jesus e declara que “a hipótese mais provável” é a que “Jesus, mesmo vivo, pôde aparecer sobre a água sob uma forma tangível, enquanto seu corpo carnal se encontrava alhures” (A Gênese, Allan Kardec, cap. XV, item 41 a 42).
Para dar sustentação à sua tese, Kardec cita o que está escrito no mesmo livro, cap. XIV, itens 35 a 37. Porém, o que ali está dito coloca-o em contradição. No item 35, se lê que “o perispírito é invisível para nós em seu estado normal; porém, como é formado de matéria etérea, o Espírito pode, em certos casos, lhe fazer receber, por um ato de sua vontade, uma modificação molecular que o torna momentaneamente visível”. No item seguinte, escreve: “Deve-se notar que as aparições tangíveis não têm senão as aparências da matéria carnal, porém, não as suas qualidades; em razão de sua natureza fluídica, não podem ter a mesma coesão, porque, na realidade, não se trata de carne. Elas se formam instantaneamente, e do mesmo modo desaparecem, ou se evaporam pela desagregação das moléculas fluídicas”.
Kardec caiu na própria armadilha. O Senhor Jesus não se evaporou; não era uma força fluídica; tinha carne e osso. Vejam: Ele, além de afirmar ser Ele mesmo, segurou Pedro pela mão, demonstrando possuir músculos e força humana; entrou no barco com seu próprio esforço e continuou viagem: “E, tendo passado para o outro lado, chegaram à terra de Genesaré” (Mateus 14.34).
Para não admitir a divindade do Senhor Jesus, como Deus-homem, Kardec se atrapalhou em suas próprias teorias. Ele não explica, por exemplo, como e quando o Jesus real, que ficou na praia, se encontrou com os discípulos. A “aparição” se tornou realidade? O corpo carnal escafedeu-se?

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