Diáspora é uma palavra de origem grega, equivalente ao heb. golah. O termo inclui os movimentos voluntários de emigração de judeus para outras terras, mas também se refere às colônias judaicas que resultaram de guerras, exílios e aprisionamentos de “filho do pai” ou “filho de Abas”, que Pilatos colocou como escolha alternativa com Jesus para o povo, tinha “Jesus” como seu primeiro nome. Essa posição foi defendida por Orígenes e é confirmada por muitas cópias do NT que chegaram até nós. Devido a dificuldades da conexão do nome, existentes desde os primórdios do Cristianismo, alguns manuscritos muito antigos e valiosos, suprimem este nome no texto de Mt 27:16-17. Assim, a maioria dos manuscritos suprimem definitivamente o nome “Jesus” de Barrabás. Alguns outros exemplos de alterações com a tradição original podem ser suspeitados como prováveis numa série de trechos do NT, onde a tradição combinada já não registra o nome “Jesus”. O motivo aqui é claramente a profunda reverência para com o Nome de Jesus; pensa-se que o Nome não deve ser permitido para qualquer outro a não ser “Jesus” o Autor e Consumador da nossa fé. Pode-se observar neste aspecto de reverência para com o Nome de Jesus, um elemento tomado por empréstimo do judaísmo em relação a reverência ao Nome de Jeová (obviamente, guardadas as proporções). Esta reverência se tornou muito mais enfática, pelo fato de que dentro de pouquíssimo tempo, passou-se a verificar uma relevância quase que geral, da parte dos cristãos, de continuar a empregá-lo como nome secular, relevância essa que perdura até nossos dias, com raríssimas exceções. Não menos significativo, porque em substituição ao Nome “Jesus”, passou-se a utilizar a forma veterotestamentária, dando origem a uma utilidade não mais ou menos generalizada através dos nomes Josué e Jason (gr. Iason).Conforme Mt 1:21 e o texto paralelo de Lc 1:31, o nome de Jesus foi determinado por instruções celestiais dadas ao pai ( a versão de Mateus) ou mãe (posição lucana). Concomitantemente à revelação do Nome, descreve-se a tarefa futura do Filho de Maria, na qual explica-se, etimologicamente, o significado: “Ele salvará o Seu povo dos pecados deles”, determinando assim, a gloriosa missâo do Verbo Encarnado de Deus.
Fonte: Dicionário Teológico Brasileiro Lázaro Soares de Assis