Visível somente por meio de microscópio eletrônico, a unidade de medida usada para medir seu tamanho é o nanômetro, equivalente a um metro (cem centímetro) dividido por um bilhão. Se desejar saber o tamanho de um vírus, faça essa conta. Num centímetro cabem milhões de vírus. Difícil de imaginar, entender, e de combater. Esses microorganismos já mataram mais do que todas as guerras, em todos os tempos. Vejam:
PESTE NEGRA ou PESTE BULBÔNICA – 1333 a 1351: 50 milhões de mortos.
CÓLERA – 1817 a 1824: centenas de milhares de mortos.
TUBERCULOSE- 1850 a 1950: 1 bilhão de mortos.
VARÍOLA – 1896 a 1980: 300 milhões de mortos.
GRIPE ESPANHOLA – 1918 a 1919: 20 milhões de mortos. Vírus influenza, o mesmo da gripe comum, que hoje mata um número elevado de pessoas.
TIFO – 1918 a 1922: 3 milhões de mortos.
FEBRE AMARELA – 1960 a 1962: 30.000 mortos.
SARAMPO – Até 1963: 6 milhões de mortos.
MALÁRIA – Desde 1980: 3 milhões de mortos. Em 2017, morreram 435.000 no mundo.
AIDS (Vírus HIV): Desde 1981, morreram 22 milhões no mundo. (Fonte: Organização Mundial da Saúde (OMS) e Fundação Oswaldo Cruz).
O coronavírus colocou de joelhos os Estados Unidos, a mais poderosa nação do mundo. Com seus trilhões de dólares, sua insuperável força bélica não foram capazes de deter esse pequeníssimo e invisível inimigo. Um inimigo que está colocando em colapso o sistema de atendimento médico hospitalar de quase todos os países e causando pânico em milhões de pessoas.
Nem os mais conceituados infectologistas e homens da saúde conseguem estimar quantos perderão a vida nessa crise. Resta-nos como cristãos seguir as orientações das autoridades, e nos inspirar nas palavras do salmista:
“Direi do Senhor: Ele é o meu Deus, o meu refúgio, a minha fortaleza, e nele confiarei. Não terás medo do terror de noite nem da seta que voa de dia. Nem da peste que anda na escuridão, nem da mortandade que assola ao meio dia… Nenhum mal te sucederá, nem praga alguma chegará à tua tenda” (Sl 91).