CONSCIÊNCIA – Significado teológico

FONTE: Dicionário VINE
Consciência (grego suneidesis), literalmente, “saber com” (formado de sum, “com”, e oida, “saber”), ou seja, “co-conhecimento (consigo mesmo), o testemunho dado à conduta pessoal pela consciência, a faculdade pela qual apreendemos a vontade de Deus, que é aquela designada a governar nossas vidas”, por conseguinte: (a) o senso de culpabilidade diante de Deus (Hb 10.2), (b) o processo de pensamento que distingue o que considera moralmente bom ou ruim e recomenda o bom e condena o ruim, e, assim, instiga fazer o primeiro e evitar o último (Rm 2.15, prestando testemunho com a lei de Deus; Rm 9.1; 2 Co 1.12; agindo de certo modo, porque a “consciência o exige (Rm 13.5); para não causar escrúpulos de “consciência” em outrem (1 Co 10.28,29); não levando em questão nada desnecessariamente, como se a consciência o exigisse (1 Co 10.25, 27); “nos recomendamos à consciência de todo homem” (2 Co 4.2; cf. 2 Co 5.11). Pode haver uma “consciência” não forte o bastante para distinguir claramente entre o legal e o ilícito (1 Co 8.7,10, 12). A expressão “consciência para com Deus”, que ocorre em 1 Pe 2.19, significa uma “consciência” controlada pela apreensão da presença de Deus, de modo que a pessoa percebe que as aflições devem ser suportadas conforme a Sua vontade. Hebreus 9.9 ensinam que os sacrifícios sob a lei não podiam aperfeiçoar a pessoa de modo que ela se considerasse livre de culpa. Quanto às várias descrições de “consciência”, veja At 23.1; 24.16, 1 Co 8.7; 1 Tm 1.5,19; 3.9; 4.2; 2 Tm 1.3; Tt 1.15; Hb 9.14; 10.22; 13.18; 1 Pe 3.16, 21.

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