Agostinho de Hipona, o Pai do Anti-Semitismo

Não é de admirar que o Catolicismo Romano seja tão inimigo dos judeus, tendo-os perseguido a partir do século 4, quando a Igreja de Roma foi fundada por Constantino, e aconteceu a apostasia da igreja cristã primitiva.

A igreja cristã dos primeiros séculos amava os judeus e acreditava na doutrina da iminência, isto é, que Jesus voltaria a qualquer momento para arrebatar os cristãos, levando-os para a casa do Pai, onde estariam prontas as moradas que Ele iria preparar para os seus, conforme João 14:1-3.

No século 4 apareceu o eminente teólogo católico Agostinho de Hipona (354-430), o qual com a sua obra “Cidade de Deus” criou o anti-semitismo, que iria gerar implacáveis perseguições aos judeus no mundo inteiro, sob a alegação de que eles foram os imperdoáveis assassinos do Senhor Jesus Cristo.

Agostinho desfechou contra a fé cristã um danoso golpe, fazendo com que a doutrina do arrebatamento ficasse esquecida durante mais de 1.400 anos, através do prejudicial ensino de que a Bíblia não deveria ser compreendida literalmente. Agostinho foi um discípulo do erudito “cristão” Orígenes Adamantius (185-254), o pai da Bíblia Católica. Orígenes ficou famoso no século 2 com a interpretação alegórica da Bíblia. Discípulo de Platão, ele achava, por exemplo, que as estrelas, como seres criados, tinham direito à salvação, conforme a sua interpretação de Jó, 25:5: “As estrelas não são puras…” Quanta heresia!

O livro de Agostinho tem dominado as mentes, desde que foi escrito, e tem influenciado também os protestantes, que aderiram à teologia da substituição, acreditando que a igreja substituiu Israel no plano divino e, portanto, os judeus caíram definitivamente da graça de Deus, por terem rejeitado o seu Messias. Agostinho criou a falsa teologia de que a Igreja de Roma é a substituta literal e por direito de Israel e que todas as promessas feitas por Deus ao seu povo passaram a valer somente para o “Israel de Deus”, isto é, a Igreja de Roma. A partir dessa doutrina, Roma tomou o lugar de Jerusalém, autodenominando-se “Cidade Santa” e os papas tomaram o lugar o Espírito Santo, proclamando-se “Vigários de Cristo”. O resultado dessa teologia de Agostinho é que o premilenismo da igreja primitiva foi sufocado e passou a vigorar o amilenismo, doutrina que tem influenciado muitas denominações protestantes.

Para Agostinho, criador da teologia do reconstrucionismo (que hoje domina o Protestantismo liberal e ecumênico), a Igreja de Roma iria governar o mundo e seria a pedra cortada sem auxílio de mãos, de que fala Daniel 2:44-45, a qual governaria o mundo por mil anos. E tanto a hierarquia e os teólogos católicos acreditam nessa teoria que, desde a Reforma Protestante, usando a Ordem de Loyola (criada para destruir os protestante, judeus e ortodoxos), o Vaticano tem promovido todas as guerras do planeta, a fim de criar um Estado Mundial Católico para governar o mundo inteiro, nos moldes da Idade Média. A União Européia é esse Estado embrionário e dentro em breve contará com 25 nações, tornando-se a nação mais poderosa do planeta. O Euro já está mais forte do que o Dólar!

A teologia católica foi edificada sobre a teologia agostiniana, herdada de Orígenes. Como os reformadores vieram do Catolicismo Romano, com o ranço do anti-semitismo criado por Agostinho, os judeus se tornaram vítimas, não apenas do Catolicismo, mas também do Protestantismo, como por exemplo na II Guerra Mundial, quando a Igreja Luterana Alemã se colocou ao lado de Hitler. Houve pastores, como Dietrich Bonhoeffer, que se posicionaram a favor dos judeus e, por isso, foram assassinados pelos nazistas.

Deus deixou bem claro a Abraão, em Gênesis 12:3: “E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra”. Isso quer dizer que qualquer nação ou ser humano que alimenta ódio pelos judeus está incorrendo na maldição divina. No “julgamento das nações” (Mateus 25:31-46), o Senhor Jesus Cristo julgará todas as nações e indivíduos que se posicionaram contra os judeus, principalmente no período da Tribulação, e fico imaginando como a Alemanha e o Vaticano vão ser condenados pela boca do Senhor! Graças a Deus sou crente, brasileira e amiga dos judeus! Além disso, já terei sido arrebatada junto com os cristãos verdadeiros!

Quem lê a Bíblia literalmente corre menos perigo de cair na satânica armadilha do anti-semitismo e receberá grandes bênçãos do Senhor. Na Bíblia existem mais de 300 versículos falando da Segunda Vinda de Jesus como o Messias de Israel, da restauração dessa nação que irá governar o mundo inteiro, e do julgamento que será feito pelo Messias contra os inimigos do seu povo. Os líderes da ONU, que ficam impondo a entrega aos árabes dos territórios que Deus deu permanentemente a Israel, vão receber um castigo tenebroso, na hora do julgamento divino. Do mesmo modo, todos os governantes anti-semitas.

A Teoria da Evolução de Darwin trouxe como conseqüência a descrença que passou a dominar o Protestantismo Liberal, quando muitos pastores aceitaram essa nefanda teoria. O darwinismo se tornou o mais mortal de todos os golpes contra os protestantes, formando a classe liberal, a qual passaria a descrer na criação do homem segundo Gênesis, passando a crer nas mentiras de Darwin. No instante em que um cristão deixa de acreditar literalmente na Bíblia – de Gênesis a Apocalipse – um abismo é construído dentro do seu íntimo e Jesus passa a valer tanto ou menos do que Confúcio, Buda, Maomé, e outros “profetas” pagãos, passando a ser visto apenas como o fundador de uma religião, em vez de ser, como Ele é, o Deus Criador e Sustentador do universo! (Hebreus 1:2,3).

Felizmente, os teólogos conservadores do Protestantismo – mesmo depois de Darwin – continuaram a aceitar a literal infalibilidade da Bíblia e a teoria da iminência passou a ser pregada com o objetivo de que os cristãos estejam preparados para o Arrebatamento, levando uma vida reta e santa diante de Deus e da comunidade.

Mary Schultze, fevereiro 2004.

Dados colhidos no cap. 12 do livro “The Rapture”,

de Hal Lyndsay.

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