Pr. Timofei Diacov
Na vida temos as coisas más, as coisas ruins e as coisas péssimas. Por outro lado, existe também aquilo que é bom, mais ou menos, o melhor e o excelente. Quando dizemos que fulano é bom, não estamos dizendo que ele é o melhor ou pessoa excelente, ainda que o seja. O Senhor Jesus Cristo disse ao mancebo de qualidade, segundo os evangelistas: “Por que me chamas bom? Ninguém é bom, senão Deus”. Certamente que essa bondade de Deus é no sentido de absoluto: Deus é absolutamente bom; e o mesmo não podemos dizer a respeito da bondade do ser humano. Há pessoas boas e deve existir muita gente boa; mas absolutamente boa, isso não existe e nem o pode existir.
A Bíblia diz que Deus é amor. O mesmo não o diz a respeito do ser humano, ainda que este seja à imagem do Criador. Nenhuma pessoa pode ser chamada de amor, ainda que isso seja dito entre os namorados e entre o marido e a mulher. O amor é uma necessidade no relacionamento entre os casais e entre os pretendentes ao casamento; porque só o amor possibilita uma vida feliz. E é o único sentimento que não deve se ausentar da vida humana. O amor, quando verdadeiro, podemos dizer que é o reflexo da pessoa de Deus.
A Bíblia, fazendo reflexão sobre o amor, pergunta se seria possível amar a Deus, enquanto o semelhante é desprezado. Não se pode amar a Deus, desprezando aqueles a quem ele criou. O nosso semelhante nós podemos ver; entretanto, a Deus não podemos ver. Como, então, amar o invisível, se não amamos aquele que é visível? E Jesus chega ao extremo deste assunto, quando nos recomenda amar os nossos inimigos. Entretanto, na vida cristã a situação é outra: o inimigo deve ser amado para ser conquistado; e de fato, só o amor pode conquistar o mais ferrenho inimigo nosso.
E a beleza da vida cristã está exatamente no relacionamento, de certa maneira perfeito, que se mantém entre irmãos da mesma fé. Por isso o apóstolo João diz: “Quem ama, cumpre a Lei”. E Paulo diz que o fim da lei é o amor; e a sua excelência está no fato de podermos amar até os próprios inimigos, sobretudo, amar os irmãos na fé. Quanto a Igreja do Senhor começa a sentir essa necessidade e começa a por em prática este mandamento, muita coisa boa e excelente irá acontecer.
E o mesmo podemos dizer em relação aos casais. E é por isso, certamente, que a bíblia recomenda: “maridos, amai vossas mulheres. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo”. E, em relação à mulher, é recomendada a sujeição ao marido; sujeição essa que deve ser por amor e bom senso; pois se alguém quiser ter um lar feliz deverá submeter-se à Lei divina. Portanto, sendo reflexos do amor de Deus, criados por ele pelo sentimento de amor, devemos nos submeter ao amor; pois amar é bom, é coisa excelente. E se nos falta essa capacidade, temos a quem nos recorrer. Deus, que prometeu dar-nos tudo o que lhe pedirmos, certamemente nos fará o que lhe pedirmos em relação a este mandamento: AMOR.
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