A Encarnação do Filho – Adulterações da Bíblia

À obsequiosa reflexão das Testemunhas de Jeová e dos que negam a divindade de Jesus.

A doutrina da Divindade de Jesus Cristo é apresentada na Bíblia de forma clara e objetiva. Está em vários livros e versículos (Is 9.6; Jo 1.1,3; 3.13; 6.57; 8.58; 10.30, 33, 38; 14.9, 11; 20.28; Mt 28.19; Rm 9.5; Cl 2.9, 15, 16, 17; Fp 2.6; Hb 1.6-8; 2 Co 5.19; Ap 1.8. 3.14).
Destacamos para análise o seguinte: “E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Deus se manifestou em carne, foi justificado no Espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo, recebido acima na glória” (1 Tm 3.16).
Na Tradução do Novo Mundo, versão bíblica das TJs, o versículo acima está assim: “Deveras, o segredo sagrado desta devoção é admitidamente grande: Ele foi manifestado em carne, foi declarado justo em espírito, apareceu a anjos, foi pregado entre nações, foi crido no mundo, foi recebido em glória” (1 Tm 3.16).
Não podendo fazer mudança substancial no texto, onde está implícita a preexistência de Cristo e Sua encarnação, a Torre de Vigia optou por trocar “Deus se manifestou em carne”, por “Ele foi manifestado em carne”. Entretanto, em João 1.14, a Torre registra: “De modo que a Palavra [o Verbo] se fez carne e residiu entre nós” (v. João 1,1).
Vejamos outra alteração da Bíblia, dentre muitas, procedidas pela STV, com o objetivo de negar a divindade do Filho: Bíblia – “Dos quais são os pais, e dos quais é Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém” (Rm 9.5). Tradução do Novo Mundo: “A quem pertencem os antepassados e de quem [procedeu] o Cristo segundo a carne: Deus, que é sobre todos, [seja] bendito para sempre. Amém” (Rm 9.5). Observem como a STV adulterou o texto para evitar dizer clara e diretamente que Cristo é Deus bendito eternamente e está sobre todos.
Há casos em que a divindade do Filho está tão explícita que a STV não teve outra saída a não ser aceitar: Bíblia – “Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade” (Cl 2.9). TNM: “Porque é nele que mora toda a plenitude da qualidade divina” (Cl 2.9).
Já em João 1.1, a mais direta e objetiva afirmação da deidade de Cristo, a adulteração é grosseira. Vejam: Bíblia – “No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus”. TNM – “No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com o Deus, e a Palavra era [um] deus”. Colocaram um artigo indefinido entre colchetes e um “deus” com inicial minúscula. Uma atrapalhada. Porém, em Cl 2.9, declara que esse “um deus” possui a totalidade dos atributos divinos: onisciência, onipresença, onipotência, infalibilidade, imutabilidade, eternidade.
24.05.2017

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