A Bíblia das Testemunhas de Jeová Revela a Divindade de Jesus – II

É paradoxal, mas é verdade. A Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas (TNM) das Testemunhas de Jeová, uma versão especial da Bíblia, contém versículos que atestam de forma inequívoca a divindade do Senhor Jesus Cristo e do Espírito Santo. Vejamos:

“Eu e o Pai somos um” (Jo 10.30 – TNM).

Ao entenderem muito bem essa declaração inequívoca de divindade, os judeus tentaram apedrejar Jesus (v. 31): “Não te apedrejamos por alguma obra boa, mas pela blasfêmia; porque, sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo” (v. 33). Jesus aceitou essa interpretação ao dizer: “Àquele a quem o Pai santificou, e enviou ao mundo, vós dizeis: Blasfemas, porque disse: Sou Filho de Deus? Se não faço as obras de meu Pai, não me acrediteis. Mas, se as faço, e não credes em mim, crede nas obras; para que conheçais e acrediteis que o Pai está em mim e eu nele” (vv. 36-38).

Notem que a expressão “sou Filho de Deus” é equivalente a “Eu e o Pai somos um” e a “o Pai está em mim e eu nele”. Vejam como o versículo 33 está na Tradução do Novo Mundo:

“Nós te apedrejamos, não por uma obra excelente, mas por blasfêmia, sim, porque tu, embora sejas um homem, te fazes um deus”. A TNM confirma ser Jesus “o Filho de Deus” (v. 36).

O Senhor Jesus não declarou ser um “um deus” menor que Jeová, um deus dentre muitos deuses pagãos. Declarou ser IGUAL a Jeová, semelhante a Jeová. Tão iguais e semelhantes que formam uma unidade. Ora, Jeová jamais formaria uma unidade com um deus apequenado, sem os atributos próprios da divindade. O Senhor Jesus declarou que possui os mesmos atributos do Pai: onisciência, onipresença, onipotência, imutabilidade, eternidade.

Essa afirmação é semelhante à que ouviu Filipe:

“Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, o que nos basta. Disse-lhe Jesus: Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo não as digo de mim mesmo, mas o Pai, que está em mim, é quem faz as obras. Crede-me que estou no Pai, e o Pai em mim; crede-me, ao menos, por causa das mesmas obras”. (Jo 14.8-11 – Bíblia Sagrada). Vejamos os mesmos versículos na TNM:

“Filipe disse-lhe: Senhor, mostra-nos o Pai, e isso chega para nós. Jesus disse-lhe: Tenho estado tanto tempo convosco e ainda não vieste a conhecer-me, Filipe? Quem me tem visto, tem visto [também] o Pai. Como é que dizes: Mostra-nos o Pai? Não acreditas que eu esteja em união com o Pai e que o Pai esteja em união comigo? As coisas que vos digo não falo da minha própria iniciativa; mas o Pai, que permanece em união comigo, está fazendo as suas obras. Acreditai-me que estou em união com o Pai e que o Pai está em união comigo; senão, acreditai por causa das próprias obras” (vv. 8-11).

As pequenas mudanças, tais como “em união com o Pai”, em vez de “estou no Pai”, em nada altera a clareza do significado do texto. Embora a contragosto, a TNM declara a divindade de Jesus ao registrar: “Eu e o Pai somos um” e “Quem me tem visto, tem visto [também] o Pai”.
19.06.06
www.palavradaverdade.com

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