Transe que o Governo garante – II

Garante o manual a camisinha. O Governo pretende distribuir uma cartilha de orientação sexual nas escolas públicas. O alvo são adolescentes na faixa etária de 13 aos dezenove anos. Vejam parte do conteúdo da cartilha:

“O beijo é como chocolate por “aguçar todos os sentidos” e “liberar endorfinas”. E tem uma vantagem: “queima calorias”, ao contrário do doce.
– Há espaço na cartilha para o estudante — de 13 a 19 anos, reitero — relatar suas “ficadas”. E o governo federal ensina que ficar compreende “beijar, namorar, sair e transar”.
– O pênis com a camisinha é chamado de “O pirata de barba negra e de um olho só [que] encontra o capuz emborrachado”. A associação entre pênis e pirata merece um estudo…
– O uso dos verbos no imperativo não deixa a menor dúvida: “Colocar o preservativo pode ser uma excelente brincadeira a dois. Sexo não é só penetração. Seduza, beije, cheire, experimente!”. Continua Azeredo: “A cartilha de Lula é pornografia pura e simples. E eu não lastimo apenas o gosto estético de quem redigiu, mas também a saúde mental. Quem se dirige a crianças e adolescentes nessa linguagem tem problema. Precisa se tratar. Se algum adulto, na minha presença, referir-se a sexo, nesses termos, com as minhas filhas no ambiente, leva um tapão na orelha. Leva um pé no traseiro”. (Fonte: http://veja.abril.com.br/blogs/reinaldo/).

Tenho a convicção de que a indignação do articulista é a de todos nós, pais de família. Completo o raciocínio: Nesses termos, a Cartilha de Educação Sexual é um manual pornográfico altamente nocivo à boa formação dos jovens e adolescentes.

A Cartilha bate de frente com os princípios cristãos. A nação brasileira, soberanamente cristã, não aceita tal afronta. A Igreja, como luz do mundo e sal da terra, tem o dever de dizer não a esse tipo de orientação sexual para nossos filhos.

Não bastasse, o Governo objetiva equipar as escolas públicas com “fabricas de camisinhas”. Nossas crianças contam agora com a anuência do Estado para iniciar a atividade sexual a partir dos treze anos. Dispõem de duas ferramentas: a cartilha pornográfica e a camisinha. Partidos que apóiam o Governo ainda estão tentando a liberação total do aborto.

Notem que a malfadada cartilha usa o verbo no imperativo. O Governo ordena que crianças façam o jogo da sedução e que experimentem o sexo.

Entendo que o Governo está indo longe demais. Orientações desse tipo, para toda a nação, para todas as famílias, sejam cristãs ou não, deveriam ser submetidas a um plebiscito. A redação de uma cartilha desse jaez não pode ficar sob a responsabilidade de um punhado de liberais do Governo. Sem as cautelas devidas, a Cartilha Sexual incentiva à prática do beijo, sem advertir para as conseqüências (Gengivite, AIDS, cárie, herpes, sífilis, gonorréia):

“Atualmente nossa sociedade incorporou o hábito de “ficar”, no qual se pode beijar várias pessoas, geralmente desconhecidas, em uma mesma balada. Porém, o hábito do beijo na boca, visto por muitos como algo inofensivo, trás o perigo da transmissão de várias doenças, inclusive as sexualmente transmissíveis. Além das bactérias, o beijo também pode transmitir vírus causadores de doenças. Uma dessas doenças, a mononucleose, recebeu como nome popular “doença do beijo”. Mononucleose é causada pelo vírus Epstein-Barr (VEB) e, depois de um período de incubação de 30 a 45 dias, a pessoa pode permanecer com vírus para sempre no organismo. Mononocleose pode ser uma doença assintomática, ou apresentar sintomas que incluem: fadiga, dor de garganta, tosse, inchaço dos gânglios, perda de apetite, inflamação do fígado e hipertrofia do baço. Outra doença por vírus mais conhecida, e também transmitida pelo beijo, é o herpes labial. Essa doença é provocada pelo vírus herpes simplex e pode causar bolhas e feridas nos lábios e pele ao redor da boca”.

(Fonte: http://www.copacabanarunners.net/beijo-na-boca.html)

No ritmo da liberação governamental, há um programa em que garotas são beijadas por parceiros desconhecidos. Depois os dois se recolhem em determinado lugar para se conhecerem melhor.

Crianças de treze anos têm os instrumentos necessários à iniciação sexual, com a chancela governamental. E o aborto total, em qualquer época, está a caminho.

O último pronunciamento público do Presidente Lula, ao vivo e em cores, para toda a nação, foi de uma infelicidade tremenda. O Governo resolveu dar aulas de educação sexual. Suas palavras foram mais de incentivo ao sexo livre do que de preservação dos valores morais e da defesa da infância contra os males causados por uma prática precoce da atividade sexual. Esqueceu-se de que falava para milhões de crianças de treze, doze, onze ou de menor idade. Realmente a fala do presidente foi um desastre. Vejamos trechos:

“Vamos fazer o combate à hipocrisia no país. Preservativo tem que ser doado e ensinado como usar. Sexo tem que ser feito e ensinado como fazer”.

Merece aplausos a preocupação do presidente em refrear a disseminação da AIDS. Mas o Governo se perde ao jogar todas as fichas na distribuição de camisinhas, como solução final e única para o problema. Total segurança na prática sexual só pode ser encontrada no contexto do casamento. O Governo é laico, mas não pode ser imoral. Há preceitos éticos e morais a serem preservados e ensinados não só pelos pais, mas pelos governantes. O Cristianismo é a religião predominante no Brasil; os princípios de moralidade cristã apontam para uma vida conjugal responsável, livre de camisinhas e de AIDS.

Digamos que existam 20 milhões de jovens sexualmente ativos, e que necessitem de duas camisinhas por mês. Para atender a demanda, o Governo teria de distribuir 40 milhões de preservativos/mês, por tempo indeterminado. Não seria mais fácil o Governo ensinar a prática do sexo responsável? Não seria mais ético o Governo combater a infidelidade conjugal, como faz a Igreja, sabendo-se que muitas mulheres contraem o vírus por causa da promiscuidade sexual do marido?

“Sexo é uma coisa [de] que quase todo mundo gosta e é uma necessidade orgânica, é uma necessidade da espécie humana e da espécie animal”.

Com essa palavra, o presidente carimbou o passaporte para muitas meninas ainda indecisas.

Disse mais o presidente:

“Na hora em que a gente trata esses assuntos com certa hipocrisia e não temos coragem de discutir os temas como eles são, o resultado que nós colhemos é a gravidez precoce, é a violência entre jovens, porque a gente não cuidou de ensinar”.

Não, Senhor Presidente. A camisinha e o Manual não são a solução para a gravidez precoce e para a violência. A solução é ensinar aos homens, mulheres e adolescentes a moral e os bons costumes.

Agosto/2007
www.palavradaverdade.com

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