Testemunhas de Jeová: Jesus Pregado Numa Estaca?

As Testemunhas de Jeová teimam em dizer que Jesus foi crucificado numa estaca. A Sociedade Torre de Vigia (STV) alterou todos os versículos que falam de cruz e crucificado. No lugar de “cruz”, colocou “estaca”. Exemplos (a expressão entre colchetes é a que consta da TNM):

“E o Filho do homem será entregue para ser crucificado” [“pregado numa estaca”]” (Mt 26.2).

“O seu Senhor foi crucificado” [“o seu Senhor foi pregado numa estaca”] (Ap 11.8).

“Mas gritavam cada vez mais: Crucifica-o” [“para a estaca com ele”] (Mc 15.14).

A TNM já passou por várias revisões. Há uma preocupação constante em distorcer as passagens que não estão de acordo com o que Sociedade ensina. Mas para vergonha de Satanás essas emendas nunca são perfeitas. Por exemplo, na TNM ainda há muitos registros da divindade de Jesus, que talvez sejam modificados na próxima revisão. Quanto ao assunto da cruz, houve um lamentável “descuido”. Vejam:

“A menos que eu [Tomé] veja nas suas mãos o sinal dos pregos e ponha o meu dedo no sinal dos pregos, e ponha a minha mão no seu lado, certamente não acreditarei” (Jo 20.24 – TNM, revisão de 1986).

Notem que para evangelizar os seguidores da Torre de Vigia nem é preciso usar a Bíblia Sagrada. Em inúmeros casos, o contraditório está na Tradução que usam como verdade absoluta. Mas, como disse uma ex-testemunha, mesmo que você diga que dois mais dois são quatro, e não cinco, continuarão acreditando na palavra dos seus líderes, os “ungidos” donos da verdade.

A STV ensina que Jesus foi pregado numa “estaca de tortura”, isto é, numa única haste vertical, com seus braços colocados juntos, logo acima da cabeça. Um único cravo seria suficiente para pregar as duas mãos. Durante anos, em suas ilustrações, a STV descreveu a morte de Jesus dessa forma.

Como a verdade sempre haverá de prevalecer, os líderes da Sociedade se esqueceram se alterar João 20.24. Está escrito que foram dois pregos nas mãos. Ora, seria impossível pregar as mãos isoladamente numa haste vertical, usando um cravo em cada uma delas. Os pés foram pregados com um só cravo, mas para as mãos foram usados dois pregos. O que é possível é que na próxima revisão conte: “A menos que eu veja nas suas mãos o sinal “do prego”. Feita essa “correção”, os seguidores da Sociedade poderão dormir tranqüilos? Não, não podem. Há muitas outras incoerências. A impressão que se tem é que os Governantes da STV têm horror à cruz. Vejam essa aberração:

“E aquele que não aceita a sua estaca de tortura e não me segue não é digno de mim” (Mt 10.38 – TNM).

A bem da verdade, o termo grego stauros denota, primariamente, poste ou estaca vertical. Em tais peças os malfeitores eram pregados para execução. “As cruzes eram de três feitios: a de S. André tinha a forma de um X, outra, a forma de um T, e a terceira assemelhava-se a uma espada romana [duas hastes cruzadas]. A cruz de Cristo era talvez, como os artistas a têm imaginado, a do terceiro tipo, que mais facilmente se prestava a receber a inscrição que Pilatos mandou pôr sobre a cabeça de Jesus, Mt 27.37; Mc 15.26; Lc 23.38; Jo 19.19” (Dicionário da Bíblia, John D. Davis).

Além da evidência dos dois pregos, temos a da inscrição, como segue:

“Também puseram por cima de sua cabeça a acusação contra ele, por escrito: Este é Jesus, o Rei dos judeus” (Mt 27.37 – TNM). Notem que a inscrição foi colocada “por cima de sua cabeça”. No caso de crucificação numa haste vertical, com as mãos pregadas acima da cabeça, a inscrição seria acima das mãos. Mais um descuido. Para “corrigir”, a sociedade terá que mudar o texto para: “Também puseram por cima de suas mãos a acusação contra ele…”.

Com amor e paciência, a Igreja de Cristo tem o dever de mostrar essas verdades aos seguidores da Sociedade Torre de Vigia, para que conheçam o Deus verdadeiro e a verdade bíblica.
19.07.06
www.palavradaverdade.com

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