Testemunhas de Jeová – Consulta Sobre a Divindade de Jesus

CONSULENTE
Agora, minha esposa (TJ) começou a circular na minha bíblia alguns versículos querendo explicar que somente o Pai é Deus, como o irmão verá nesses dois versículos abaixo (o negrito é meu), o amado poderia dar uma palavra a respeito do que segue?

“Ora, Deus, que também ressuscitou o Senhor, nos ressuscitará a nós pelo seu poder”(1 Co 6.14).

“Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome; Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda a língua confesse que Jesus Cristo é o SENHOR, para glória de Deus Pai”. (Fp 2.9-11).

RESPOSTA

Abaixo, um estudo em que rebato a tese defendida pela elite dos TJ, que nega a divindade de Jesus Cristo. Peça à sua esposa que o leia atentamente e medite sobre cada item, e, depois, apresente as devidas considerações. Todo o problema está em que a elite dos TJ não reconhece que Jesus é o Deus encarnado, como está no começo do Evangelho segundo S. João, abaixo bem explicado (O estudo remetido foi “Quem é Jesus para as Testemunhas de Jeová”).

É comum a elite dos TJ usar textos isolados para confundir as pessoas e fazer proselitismo, principalmente dentre os que não estão bem familiarizados com a Palavra. Usar textos fora do contexto é pretexto. Pretexto é “razão aparente ou fictícia que se alega para dissimular o motivo real de ato ou omissão”. A omissão do Corpo Governante se manifesta pela alteração das Escrituras, como o estudo demonstra. Eles apresentam aos seus seguidores uma bíblia fajuta, adulterada, falsificada, ajustada à crença que defendem. Ora, tais falsificações constituem pecado, e, se não houver correção e arrependimento, levará à perdição eterna (Pv 28.13; Ap 22.19).

O apóstolo Tomé chamou Jesus de “Meu Senhor e meu Deus” (João 20.28), e como tal está na bíblia dos governantes dos TJ. Jesus aceitou ser chamado de Deus, e não refutou. Seria uma ótima oportunidade para Jesus negar Sua divindade, pois Ele sempre falou a Verdade (Jo 14.6).

Acrescento, além dos itens abaixo, mais os seguintes:

“E o entregarão aos gentios para que dele escarneçam, e o açoitem e crucifiquem, e ao terceiro dia ressuscitará” (Mt 20.19).

Como Jesus pôde detalhar com tanta precisão? Era adivinho? Não, não era; Deus condena espírito de adivinhação. Ele recebeu alguma revelação divina? Não, Ele falou por Si, de modo consciente. Qual o ser humano comum que pode pelo menos afirmar o dia de sua morte? Jesus afirmou com segurança Sua morte e ressurreição (Mt 26.31,34).

“Em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos” (Atos 4.12). Jesus é Senhor, Salvador (Mt 18.11; Hb 5.9), Libertador (Jo 8.32,26), Juiz (Atos 10.42); perdoador de pecados (Mt 9.6), Criador (Cl 1.16), Caminho, Verdade e Vida (Jo 14.6); Deus Eterno (1 Jo 5.20), Todo-poderoso (Ap 1.8, também confirmado na bíblia do Corpo Governante).

Se Jesus não é Deus, então Deus está inoperante, pois passou todas as suas obrigações a um homem que ressuscitou. Deus estaria de braços cruzados observando outro agir, o “Todo-poderoso” Cristo. Ora, muito mais fácil aceitar a doutrina da Trindade. Basta examinar como o Pai se confunde com o Filho, e como as três Pessoas (Pai, Filho e Espírito) possuem os mesmos atributos de eternidade, onisciência, onipresença, onipotência, imutabilidade. Jesus disse que era UM com o Pai.

A onipresença do Senhor Jesus está expressa, também, na seguinte afirmação: “Porque onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles” (Mt 18.20).

Jesus afirmou que não importa qual seja o país em que estejam reunidos; Ele estará sempre presente. Se estiverem dois reunidos na África, e, no mesmo instante, outros dois cristãos estiverem também reunidos no Brasil, Ele estará num e noutro lugar, AO MESMO TEMPO. Isso se chama ONIPRESENÇA, um atributo específico da Divindade. A bíblia do Corpo Governante confirma esse versículo; apesar disso, negam a Divindade de Jesus. Ora, quem é onipresente é onisciente; quem é onisciente é eterno. Vejamos os versículos enviados pelo consulente:

“Ora, Deus, que também ressuscitou o Senhor, nos ressuscitará a nós pelo seu poder” (I Co 6.14). Também está escrito em Romanos 10.9: “… Deus O ressuscitou dentre os mortos” (v. Atos 2.32).

Deus é trino, porém subsistente em três Pessoas co-existentes. “As Escrituras ensinam que Deus é um, e que além dele não existe outro Deus. Contudo, a unidade divina é uma unidade composta de três pessoas distintas e divinas, que são: Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo. Não se trata de três deuses independentemente. São três pessoas, mas um só Deus. Os três cooperam unidos e num mesmo propósito, de maneira que no pleno sentido da palavra, são um. O Pai cria, o Filho redime, e o Espírito santifica; e, no entanto, em cada uma dessas operações os três estão presentes” (As Grandes Doutrinas da Bíblia, Raimundo de Oliveira, CPAD, 1992, pg.73).

A esposa do consulente, parece aceitar a ressurreição corporal de Jesus; apenas deseja rebater a Sua divindade. Ora, os líderes das TJ negam que Jesus tenha ressuscitado com o mesmo corpo. Leiam: “Visto que foi possível o apóstolo Tomé pôr sua mão no orifício no lado de Jesus, não mostra isso que Jesus foi ressuscitado no mesmo corpo que foi pregado na estaca? Não., pois Jesus simplesmente se materializou, ou assumiu um corpo carnal… a fim de convencer Tomé quanto a quem Ele era. Ele usou um corpo com marcas de ferimento” (Fonte: Poderá Viver Para Sempre o Paraíso na Terra, STV, 1983, p.144-145). Esse argumento é semelhante ao do Espiritismo e não tem apoio nas Escrituras (Lc 24.1-3; Jo 2.19-22).

O Corpo Governante declara que Jesus enganou a Tomé quando disse que o Seu corpo era o Seu corpo. Tal afirmação é pecado e conduz ao fogo eterno, salvo se houver correção e arrependimento. Retornando ao assunto da ressurreição de Jesus por Deus, a Bíblia afirma que o Filho, semelhantemente ao Pai, tem poder para ressuscitar. Vejam o que Jesus declara com relação à Sua ressurreição: “Derribai este templo, e em três dias o ressuscitarei” (Jo 2.19).

Este é um bom versículo para pedirmos esclarecimentos aos seguidores da STV: Por que Jesus declarou possuir poder para ressuscitar a Ele próprio? Jesus estaria mentindo? Ora, se pôde ressurgir pelo Seu próprio poder, pode também ressuscitar aos mortos na Sua segunda vinda. E o Espírito também ressuscita? Também: “Cristo… mortificado na carne, mas vivificado pelo Espírito” (1 Pe 3.18). Assim, é possível um melhor entendimento da Trindade. Os três (Pai, Filho e Espírito) possuem o mesmo poder. Portanto, dizer que Deus ressuscitou a Jesus é o mesmo que dizer que Jesus teve o poder de ressuscitar, como Ele mesmo afirmara.

Fato semelhante se dá quanto a quem envia. O Pai enviou o Filho (Jo 3.16); o Filho envia o Espírito Santo, o Consolador (Jo 15.26); a promessa é do Pai, mas o Filho é quem envia (Lc 24.49). Os homens são pequenos para entender os mistérios da Trindade na sua profundidade, mas, embora com nossas limitações, podemos entender que a sua doutrina é consistente.

O segundo versículo a comentar é o seguinte:

“Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome; Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, E toda a língua confesse que Jesus Cristo é o SENHOR, para glória de Deus Pai” (Fp 2.9-11).

Em razão das explicações acima, e das que estão consignadas no estudo enviado (acima referido), fica fácil entender que a glória do Pai é a glória do Filho, e que em se dizendo que Jesus é o Senhor (e não um senhor) confirma-se mais uma vz sua deidade. O artigo definido “o” (o Senhor) indica a existência de um único Senhor, isto é, o único Deus Verdadeiro. Por óbvias razões, o Corpo Governante das TJ subtraiu esse artigo definido em sua Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas.

No mesmo capítulo da carta aos filipenses, um pouco mais acima, há uma afirmação categórica da divindade de Jesus: “Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens” (vv 6 e 7). Jesus enfrentou a cruz na condição de homem. Despiu-se das prerrogativas divinas. Se o texto diz que Ele “esvaziou-se a si mesmo”, é porque Ele possuía alguma coisa para esvaziar-se. No estudo encaminhado o assunto está amplamente comentado. E mais: se entendemos que “tomar a forma de servo” (v. 6) significa ter a natureza de servo, devemos, por lógica, entender que “sendo em forma de Deus” é ter a natureza de Deus.

Finalmente, aconselho a leitura, como complemento, dos seguintes estudos (www.palavradaverdade.com)

As TJ Declaram a divindade de Jesus
As Falsas Profecias das TJ
Ex-Testemunha de Jeová Revela como saiu da Seita
Ex-TJ Revela Segredos da Organização
TJ – Legalismo e Proibições
TJ – Transfusão de Sangue
A Inquisição das TJ

No amor de Cristo

Pr Airton Costa
25.06.05

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