Testemunha de Jeová Encontra Liberdade em Cristo

CONSULTA

Prezado Airton – Fui TJ por 22 anos,até mesmo fui betelita por 2 anos.HOJE no entanto estou desassociado há quase 6 meses.Acho que difilmente serei readmitido, pois não aceito mais a posição da torre de vigia a respeito das transfusões.Parabéns por sua colocação a respeito das transfusões e dos transplantes. Acho, no entanto que o espírito santo não é uma pessoa.Como vc explica que os 120 discípulos em pentecoses ficaram CHEIOS de espírito santo ?Não é possível ficar cheio de uma pessoa. Obrigado
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RESPOSTA

Você bem que poderia se estender mais sobre as “proibições” da STV: comemorar aniversários, serviço militar, não falar com pessoas desassociadas, mesmo se forem os da própria família, etc. O seu testemunho serviria muito para outros que ainda estão na ilusão STV. Pretendo divulgar um estudo contendo somente testemunho de Testemunhas ainda na ativa e de ex-testemunhas. Convido-o a participar desse projeto.

Acredito que todos os ex-Testemunhas têm alguma dificuldade de entender certas doutrinas, negadas pela STV. É uma dificuldade natural. A PESSOA DO ESPÍRITO SANTO – “Através da Bíblia, o Espírito Santo é revelado como Pessoa, com sua própria individualidade (2 Co3.17,18; Hb 9.14; 1 Pe 1.2). Ele é uma Pessoa divina como o Pai e o Filho (Atos 5.3,4).O Espírito Santo não é mera influência ou poder. Ele tem atributos pessoais, a saber: Ele pensa (Rm 8.27), sente (Rm 15.30), determina (1 Co 12.11), convence-nos do pecado (Jo 16.7,8), revela-nos a verdade a respeito de Jesus (Jo 14.16,26), realiza o novo nascimento (Jo 3.3-6), faz-nos membros do Corpo de Cristo (1 Co 12.13; ao habitar em nós, Ele e tem a faculdade de amar e de deleitar-se na comunhão. Foi enviado pelo Pai para levar os crentes à íntima presença e comunhão com Jesus (Jo 14.16-18,26).
À luz destas verdades, devemos tratá-lo como Pessoa, que é, e considerá-lo Deus vivo e infinito em nosso coração, digno da nossa adoração, amor e dedicação. Ao habitar em nós, Ele nos santifica, isto é, purifica, dirige e leva-nos a uma vida santa, libertando-nos da escravidão ao pecado (Rm 8.2-4; Gl 5.16,17; 2 Ts 2.13). Ele testifica que somos filhos de Deus (Rm 8.16), ajuda-nos a na adoração a Deus (At 10.45,46; Rm 8.26,27) e na nossa vida de oração, e intercede por nós quando clamamos a Deus (Rm 8.26,27). Ele produz em nós as qualidades do caráter de Cristo, que O glorificam (Gl 5.22,23); 1 Pe 1.2). Ele é o mestre divino que nos guia em toda a verdade (Jo 16.13); 14,26; 1 Co 2.10-16) e também nos revela Jesus e nos guia em estreita comunhão e união com Ele ( (Jo 14.16-17); 16.14). Continuamente, Ele nos comunica o amor de Deus (Rm 5.5) e nos alegra, consola e ajuda (Jo 14.16; 1 Ts 1.6).

O Espírito Santo é uma Pessoa porque tem personalidade: ele pensa, determina, age, ama, se entristece, guia, ajuda, consola, convence. Não é preciso ter um corpo carnal para ser uma pessoa. Do contrário, Deus não seria uma Pessoa.

Dito isto, vê-se ser impossível o Espírito ser uma “energia” ou uma “força”, pois “energia” ou “força” não pensa, não age, não tem sentimentos. A STV, como não admite a Deidade de Jesus como Pessoa da Trindade, também não pode crer na Pessoa do Espírito Santo, o que seria admitir pelo menos DUAS PESSOAS na Divindade (O Pai e o Espírito). Seria então um santíssimo DUETO. Mas as Escrituras são claras na revelação do Espírito Santo como Pessoa.

Quanto à impossibilidade de o Espírito ter enchido de uma só vez os 120 discípulos ao cumprir-se os dias de Pentecostes, vale lembrar que esse mesmo Espírito habita em cada filho de Deus: “Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas SE ALGUÉM NÃO TEM O ESPÍRITO DE CRISTO, ESSE TAL NÃO É DELE” (Rm 8.9).

Então, meu prezado, da mesma forma como o Espírito habita em muitos milhões de cristãos, mesmo sendo Ele UMA PESSOA, todos os 120 discípulos daquele dia receberam a plenitude dEle (Atos 2.4).

Lembro o que diz a Bíblia: “Enchei-vos do Espírito. falando entre vós em salmos, e hinos, e cânticos espirituais; cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração” (Ef 5.18-19). Significa uma infusão inconfundível de alegria e comunhão com Deus.

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