Quem são os “incrédulos” e “abomináveis” de Apocalipse 21.8?

“Mas, quanto aos tímidos…. incrédulos e abomináveis… sua parte é no lago que arde com fogo e enxofre. O que é a segunda morte” (Ap 21.8).
“Os incrédulos incluem também os que um dia aceitaram e confessaram Jesus como seu Senhor e Salvador, mas que vieram a decair da graça, particularmente por questionarem e quererem que a sua razão prevalecesse sobre os desígnios e mistérios de Deus. Não tiveram fé suficiente submeterem-se a um Pai que não viam e não compreendiam, nunca tiveram certeza do que esperavam e convicção de fatos espirituais, invisíveis aos olhos humanos. Incrédulos são, prioritariamente, aqueles que se recusam a crer em Jesus como o Cristo e a aceita-lo como seu único e suficiente Salvador; são os seguidores do ateísmo mundano de todos os tempos (Salmos 44.1; 53.1)”.
Os “abomináveis” são os praticantes da idolatria e de toda sorte de iniquidades. Nos dias atuais há igrejas permissivas, coniventes com a ideia de que o progresso trouxe mudanças na moralidade, nos usos e costumes; de que há certo rigor moral nas Escrituras já decaído no desuso, atualmente só observado por quem é atrasado, desinformado, ignorante e fanático. São tolerantes com os crentes nominais, para os quais parece ser possível compatibilizar seu status de cristão com a convivência, a conivência e a prática da imoralidade, da mentira, do vício, do adultério, do homossexualismo e do homicídio (1 Co 6.9 e 10). São também esses líderes religiosos que, a pretexto de tirar “suas” ovelhas do convívio maligno das diversões do mundo, trouxeram abominação para o lugar santo, isto é, a dança erótica (ainda que sob o disfarce de “coreografia”), a música mundana, a luz psicodélica, os efeitos de boate, como do gelo seco e outros, para o interior do templo, o qual transformaram em salão de danças e paquera. A palavra de Deus não passa, como querem esses líderes “moderninhos”, via de regra beijoqueiros, sempre infiltrados entre os jovens, não obstante terem idade para ser pai deles. “Está escrito: a minha casa será chamada casa de orações. Mas vós a tendes transformado em covil de ladrões” (Mt 21.13).
Fonte: Livro “Uma visão do Apocalipse”, pastor Coriolano Fagundes.

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