O Que é Aniquilacionismo?

“Aniquilacionismo – [Do lat. Nihil, nada]. Sustenta este ponto de vista que, na consumação de todas as coisas, Deus aniquilará os que se rebelaram contra sua vontade. Entres estes, é claro, inclui-se o próprio diabo. Tal doutrina desconsidera o castigo eterno reservado aos ímpios, e descrito com palavras semelhantes a estas: “fogo inextinguível” (Mt 3.12; Mc 9.43) e “nem o fogo se apaga” (Mc 9.44,46). O aniquilacionismo deita por terra a justiça divina que, através desta ótica, aos bons oferece e garante o descanso eterno; e, aos maus, um extermínio sumário. Neste caso, elimina-se de vez toda a eficácia das penalidades eternas. Além disso, leva o ser humano a portar-se de maneira displicente diante dos reclamos morais da Lei de Deus. Que ameaça pode haver num aniquilamento sumário? Que criminoso se apavoraria diante de um castigo que, a rigor, não existe?” (Dicionário Teológico – Claudionor Corrêa de Andrade).

Gênesis 2.16-17 – “E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás”. “Os aniquilacionistas não compreendem a advertência de Deus de que a morte seria a conseqüência da desobediência à ordem de não comer da árvore da ciência do bem e do mal. A dificuldade de compreensão deles está no fato de que Adão e Eva comeram da árvore proibida e continuaram fisicamente vivos, já que Adão viveu até os 930 anos. No entanto, Adão e Eva morreram ao pecar, mas espiritualmente. Essa é a primeira morte que entrou no mundo, a separação entre o homem e Deus (Lc 15.24; Ef 2.1; 1Tm 5.6). Posteriormente, veio a morte física, que é a separação entre a alma e o corpo (Lc 12.4-5). Em Tiago 5.20 lemos que, se convertermos um pecador, podemos salvar sua alma da morte espiritual” (Bíblia Apologética).

“A expressão Alma vivente, de Gênesis 2.7, descreve o homem como uma criatura vivente. Também em Gn 1.20, 24 e 30 com referência aos animais, significa criaturas viventes. Não que o homem e os animais sejam da mesma nature3za, mas simplesmente porque ambas as espécies possuem vida. Homens e animais são, entretanto, profundamente diferentes. Os animais não possuem moral, razão e espiritualidade como possui o homem (Gn 1.26-32; Jó32.8; Sl 8.4-5. A palavra alma (heb. Nephesh; grego psyché) é empregada em vários sentidos derivados. Em Gênesis 2.7, pode ser entendida por pessoa. Pessoa é todo ser que possui os atributos de inteligência, vontade própria e sensibilidade. Não é possível, contudo, aplicar esse sentido em G. 1.20, 24,30 em relação aos animais. Os animais não são pessoas, embora tenham alma sensitiva. Em sentido próprio, a palavra “alma” indica a parte imaterial, invisível, inteligente e consciente do homem e que é separada do corpo por ocasião da morte física (Gn 35.18; Mt 10.28; Lc 12.4-5), e que é reunida ao corpo por ocasião da ressurreição (1 Rs 17.21-22). No estado intermediário, entre as morte e a ressurreição do corpo, a alma permanece em estado consciente no céu – se for cristã (2 Co 5.6-8); Fp 1.21-23) ou no Hades, e em sofrimento, se for incrédula (Lc 16.22-25). Por ocasião da ressurreição, no arrebatamento da Igreja, o corpo, que agora jaz no pó da terra, e a alma serão reunidos; os cristãos ressuscitarão e possuirão a imortalidade do corpo 1 Co 15.51-53; Fp 3.20,31; 1 Ts 4.14,16-17). Em 1 Co 15.39 lemos: Como nem toda carne é uma mesma carne, mas uma é a carne dos homens, e outra a carne dos animais, outra a carne dos peixes, e outra a carne das aves. Da mesma forma podemos dizer que nem toda alma é a mesma alma, pois uma é a dos homens, e outra a dos animais” (Bíblia Apologética).

Os aniquilacionistas não crêem na sobrevivência da alma. Para melhor entendimento, leia: OS EXTERMINADORES DE ALMA e REFLEXÕES SOBRE A IMORTALIDADE DA ALMA – site: www.palavradaverdade.com

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