O Crente e a Política

O homem é um ser político. Pode votar, e ser votado para o exercício de cargos na administração pública: vereador, deputado, governador, senador e presidente da república. Há um grande número de evangélicos exercendo os mais variados cargos administrativos nas esferas municipal, estadual e federal.
Como tal, ele pode participar ativamente de um partido político e defender publicamente a sua ideologia pelos meios de comunicação ao seu alcance. Não é pecado.
Por haver muitos maus políticos, não se pode condenar a Política. E aqui a coloco com “P” maiúsculo como distintivo entre o joio e o trigo. Há maus representantes do povo que fazem a politicagem; que lançam mão do erário para se locupletarem; que se envolvem em falcatruas. Por justiça, consideremos a existência de homens e mulheres que entram na Política, não com o intuito de ficarem ricos a qualquer custo, mas o de servirem à sociedade com espírito público.
Faço minhas restrições, porém, quanto à participação ativa e oficial da Igreja, na política partidária. Como, por exemplo, uma igreja declarar oficialmente apoio a determinado candidato e participar de suas campanhas. Qualquer membro de uma igreja tem liberdade para se candidatar a qualquer cargo eletivo, e nada o impede de receber a adesão de seus irmãos na fé. O que não podemos é contaminar nossos púlpitos, transformando-os em palanques eleitorais.

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