Mulher Se Liberta da Homossexualidade

CRISTINA FERNANDES

Nasci em uma família pobre, mas que sempre se esforçou para me dar uma boa criação. Sempre recebi muito amor da parte dos meus familiares. Eu morava com minha avó e meu tio, pois meu pai havia falecido. Meu pai me ensinava a jogar bola, soltar pipa e jogar bola de gude, pois ele queria muito um filho homem. Depois que ele faleceu, minha mãe casou-se de novo.

Estudava em uma das melhores escolas do RJ e era uma pessoa querida por todos. Minha avó era espírita e cartomante e, por isso, recebi toda minha
educação religiosa baseada no espiritismo.

Eu namorava e curtia a vida como uma menina normal, mas sempre me sentia incomodada porque meus namoros não duravam muito tempo. Achava que era porque ainda não havia encontrado o primeiro amor.

Aos dezesseis anos comecei a trabalhar em uma loja num shopping de Madureira, RJ. Gostava muito do meu trabalho. No final de 1990 uma jovem começou a trabalhar na mesma loja que eu e me chamava atenção porque vivia triste. Começamos uma amizade e logo percebemos que havia algo diferente entre nós. Conversamos e começamos um relacionamento homossexual.

Rapidamente percebemos que tínhamos muitas coisas em comum. Minha família descobriu esse relacionamento e foi triste demais. Era como se os sonhos deles a meu respeito tivessem acabado, pois meu tio e minha avó viviam só para mim. Eles ficaram arrasados, mas eu achava que deveria deixar meu coração decidir. E foi exatamente o que eu fiz.

Abandonei a escola e fui morar com essa jovem. Eu certamente não sabia que “enganoso é o coração do homem mais do que todas as coisas e desesperadamente corrupto. Quem o conhecerá?”, pergunta o profeta Jeremias (Jr. 17.9).

Estávamos morando juntas quando resolvi sair com um homem bem mais velho do que eu. Eu o havia conhecido na loja em que trabalhei. Liguei para ele e tivemos uma relação sexual. Pouco tempo depois eu estava grávida. Fiquei desesperada, mas não contei a ninguém. Eu e minha “companheira” ligamos para esse homem e contamos sobre a gravidez, pois eu já estava com cerca de sete meses. Ele nos deu o endereço de uma clínica de aborto e queria que eu tirasse a criança. Fomos até lá e o médico me disse que eu estava grávida de oito meses e que seria fácil tirar aquela criança.

Marcamos aquela cirurgia para uma semana depois. Só que cerca de quatro dias antes do dia marcado para o aborto comecei a passar mal e tive o bebê.

Apesar da maldade e engano do meu coração, Deus me deu a graça de me tornar mãe de uma linda menina. Sabe porque? “Muitos são os planos do coração do homem, mas a resposta certa vem dos lábios do Senhor.” (Pv 16.1).

Começamos uma nova fase nas nossas vidas. Contamos a todos, que muito se surpreenderam e logo se apaixonaram por aquela linda menininha. Éramos aparentemente uma família normal. Porém havia muitas brigas e até agressões entre nós duas. Dentro de nós sabíamos que havia alguma coisa errada nas nossas vidas. Foi assim que, pela primeira vez, comecei a ir à igreja evangélica da qual a mulher com quem eu tinha o caso estava afastada.

Fui sendo apresentada a Jesus Cristo. Naquele lugar eu me sentia segura. Mas, quando era convidada para entregar minha vida a Jesus e recebê-lo como Senhor e Salvador, ficava muito nervosa. Eu achava que não havia solução para meu pecado.

Depois de quatro anos freqüentando aquela igreja e há quase seis anos na vida homossexual, resolvi fazer uma prova com Deus, para ver se Ele realmente poderia transformar minha vida.

Aceitei a Jesus em agosto de 1998 na Primeira Igreja Batista de Pavuna, RJ, e Deus transformou a minha vida. Minha amiga também se reconciliou com o Senhor. Decidi terminar o caso homossexual que mantinha.

Muitas vezes meu passado homossexual vinha novamente à minha cabeça e eu pensava se realmente Deus havia me perdoado. Eu era alvo das acusações do inimigo, como a Bíblia revela em Apocalipse 12.10. Muitas vezes isso acontecia através dos olhares de recriminação. Mas eu logo entendi que “agora, pois, já nenhuma condenação para os que estão em Cristo Jesus “. (Rm 8.1).

Quando entregamos nossa vida a Jesus ele começa um processo de santificação e restauração em todos os aspectos de nossa existência. Alguns anos depois de minha real conversão conheci um homem da igreja com quem comecei a namorar. Recentemente nos casamos. Constantemente tenho visto a poderosa mão de Deus operando em minha vida e satisfazendo os desejos do meu coração que agora teme a Deus.

Meu propósito atual é me dedicar cada vez mais ao reino de Deus. Estou me preparando para ajudar outras pessoas que estejam vivendo o que eu vivi e que querem ajuda para deixar a vida homossexual. Minha mensagem para você é: “Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas.” (2 Co 5.17)

Fonte: www.moses.org.br

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