LIÇÕES BÍBLICAS – A Abolição do Sábado

OS SABATISTAS ARGUMENTAM:

Vocês gostariam de ter outro deus diante de Deus? Curvar-se diante de imagens, ou tomar o seu Santo nome em vão? Não desejam vocês honrar seus pais? Ou querem matar alguém? Cometer adultério, furtar, testemunhar falsamente, cobiçar?

Eles aguardam então a sua resposta que, obviamente, é NÃO! Então perguntam: Por que então você não guarda o sábado, se o mesmo faz parte do corpo dos Dez Mandamentos?

Resposta apologética

Respondendo a esse questionamento, lemos Mateus 12.5, onde encontramos o seguinte relato: Ou não tendes lido na lei que, aos sábados, os sacerdotes do templo violam o sábado, e ficam sem culpa?

Fazemos, então, aos sabatistas, as mesmas perguntas que fizeram a nós. Os sacerdotes do templo podiam ter outro deus diante de Deus e ficar sem culpa? Curvar-se diante de imagens, ou tomar o seu Santo nome em vão e ficar sem culpa? Não desejavam eles honrar seus pais? Ou quereriam matar alguém? Cometer adultério, furtar, testemunhar falsamente, cobiçar e ficar sem culpa? Podiam, então, os sacerdotes violar o sábado no templo e ficarem sem culpa? A resposta óbvia é: Sim!

Jesus, como Senhor do sábado, isto é, com autoridade para determinar qual o grau de culpabilidade de quem trabalha no sábado (como na acusação que os judeus faziam aos apóstolos), declarou; Mas, se vós soubésseis o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício, não condenariam os inocentes (Mt 12.7).

Ademais, não estamos debaixo do Antigo Concerto (Hb 8.6-13). O sábado foi abolido (Os 2.11: “Farei cessar seus sábados…”; Cl 2.14-17) – embora os adventistas digam que a palavra “sábados” em Colossenses 2.14-17 se refira aos sábados de cerimônias anuais, denominados festas (Lv 23.37).

Os próprios adventistas declaram que as palavras “sábado” (singular), “sábados” (plural) e a expressão “dia de sábado” aparecem no Novo Testamento 60 vezes. Em 59 casos eles admitem que se trata do sábado semanal, mas negam essa interpretação somente em Cl 2.16. Se, pois, conservarmos o sentido de sábado semanal em Cl 2.16, teremos o apoio de 59 referências bíblicas.

Corroborando o nosso ponto de vista, diz Samuele Bacchiocchi, escritor adventista:

“Um outro significado argumentado contra os sábados cerimoniais ou anuais é o fato de que estes já estão incluídos nas palavras `dias de festa´, positivamente que a palavra SABBATON, como é usada em Colossenses 2.16, não pode se referir aos sábados festivos, anuais ou cerimoniais (…)” (From Sabbath to Sunday. Samuele Bacchiocchi. Biblical Perspectives, 1987, p. 358-359).

Vemos, assim, que a doutrina adventista é que determina sua compreensão dessa passagem, sem consideração às evidências liguísticas e contextuais, indo contra as regras de hermenêutica bíblica.

O sábado, como de resto todas as instituições do culto no Antigo Testamento, foram sombra ou símbolo preparatório de bênçãos da salvação presente e futura em Jesus Cristo.

Colossenses 2.14,16,17: “Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz. Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados, que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo”.

Comentários da Bíblia Apologética, ICP Editora, Almeida, Corrigida, Fiel.
Transcrição:
Pr. Airton Evangelista da Costa
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