Homossexualismo: barreiras para os que querem assistência

Nota: Que coisa mais estranha! Pelo projeto, o governo estadual ajudará as pessoas que de livre e espontânea vontade queiram deixar a opção homossexual. Os pró-homossexuais do Centro Latino-Americano tentam negar o direito de livre escolha. Admitem, certamente, que um homossexual será sempre homossexual, sem nenhuma chance de ser hetero. Ora, a meu ver, é um desrespeito à liberdade do indivíduo de procurar o que acha ser o melhor para si. Se a pessoa tem a liberdade de optar por ser homo, entende-se que tenha também liberdade de retornar à situação anterior.
Pr Airton Costa

www2.uol.com.br/bibliaworld/noticias/brasil/brasil.htm

Notícia:
Centro recolhe assinaturas contra projeto que desconsidera orientação sexual

15/10/2004
RIO DE JANEIRO, Out 15 (alc). O Centro Latino-Americano em Sexualidade e Direitos Humanos, vinculado ao Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, está coletando adesões a abaixo-assinado contra a aprovação do projeto de lei 717/2003, que encara a homossexualidade como uma patologia.

O projeto, que tramita na Assembléia Legislativa carioca, prevê a criação, pelo governo estadual, de programa de auxílio às pessoas que, “voluntariamente optarem pela mudança da homossexualidade para a heterossexualidade”. O projeto foi apresentado pelo deputado estadual Edino Fonseca, do Partido da Reedificação da Ordem Nacional (Prona), de cunho conservador.

Duas Comissões da Assembléia já analisaram o projeto. Segundo parecer da Comissão da Saúde, “o homossexualismo, apesar de aceito pela sociedade, é uma distorção da natureza do ser humano normal”, e, para a Comissão de Constituição e Justiça, de acordo com o seu relator, deputado Domingo Brazão, “a proposição é de relevante cunho social”.

O Centro Latino-Americano em Sexualidade e Direitos Humanos argumenta que o projeto carece de fundamentação científica e está fortemente ancorado em movimentos religiosos de cunho fundamentalista, “que vêm procurando demonizar a homossexualidade”.

Ele também contraria princípios éticos ao não considerar o peso do preconceito, da intolerância e da discriminação social no sofrimento que algumas pessoas manifestam em relação a sua orientação ou preferência sexual, alega o Centro.

Além de contrariar pronunciamento sobre o assuntos de inúmeras associações profissionais e organizações científicas, como a Organização Mundial da Saúde, Conselho Federal de Psicologia, do Brasil, e Associação Brasileira de Antropologia, a aprovação do projeto, aponta o Centro, “será um incentivo à intolerância e à violência contra homens e mulheres homossexuais”.

O Centro alega, ainda, que, se o Estado do Rio de Janeiro aprovar o projeto, ele estará na contramão do amplo processo de reconhecimento dos direitos humanos de gays, lésbicas e transgêneros que se verifica em várias instâncias da sociedade civil e dos poderes da República.

O Centro Latino-Americano em Sexualidade e Direitos Humanos produz, organiza e difunde conhecimento sobre sexualidade na perspectiva dos direitos humanos, contribuindo, assim, para a diminuição das desigualdades de gênero e do fortalecimento da luta contra a discriminação das minorias sexuais.

Ele articula pesquisadores, militantes e pessoas interessadas em fomentar o debate desse tema. A iniciativa integra o projeto Diálogo Global sobre Saúde e Bem-Estar Sexual, também implantado na Ásia, África e nos Estados Unidos com o apoio da Fundação Ford.

Fonte: Agência Latino-Americana e Caribenha de Comunicação (ALC)

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