ESCOLA BÍBLICA – Igreja Católica – Dogmas marianos – Resposta apologética

MARIA, MÃE DOS VIVOS

A palavra da Igreja Católica:
“A Virgem Maria cooperou para a salvação humana com livre fé e obediência. Pronunciou seu “fiat” (faça-se) em representação de toda a natureza humana. Por sua obediência, tornou-se a nova Eva, Mãe dos viventes” (C.I.C. p. 143, # 511).
Contestação – Somente Jesus recebeu o título de “o último Adão” na Palavra de Deus: “O primeiro homem, Adão, foi eleito alma vivente; o último Adão, espírito vivificante” (1 Coríntios 15.45). Nenhum registro há concedendo a Maria o título de segunda Eva e mãe da humanidade, até porque Eva foi a mulher de Adão, e Maria não foi a mulher de Jesus. Se Maria fosse realmente a mãe de Deus, poderíamos dizer que ela é a nossa mãe, assim como Deus é o nosso Pai.

MARIA, DEPOSITÁRIA DE PRECES

A palavra da Igreja Católica:
“Porque nos dá Jesus, seu Filho, Maria e Mãe de Deus e nossa Mãe; podemos lhe confiar todos os nossos cuidados e pedidos: ela reza por nós como rezou por si mesma: “Faça-se em mim segundo a tua palavra”(Lucas 1.38). Confiando-nos à sua oração, abandonamo-nos com ela à vontade de Deus: “Seja feita a vossa vontade” (C.I.C. p.687,# 2677).
Contestação – Maria orou na sua existência humana e terrena, e sua oração não foi diferente das orações dos santos de ontem e de hoje, ou seja, dando graças a Deus pela vida, pela salvação, pelos dons, pela missão. No céu as coisas são diferentes. Ela não pode ser intermediária ou mediadora de nossas preces porque a Palavra diz claramente que o único Mediador é Jesus (1 Timóteo 2.5). Maria, a “humilde serva”, desejaria ser igual a Jesus em poder e glória e com Ele sentar-se à destra do Pai? A orientação para lhe confiarmos “nossos cuidados e pedidos” – o que sugere uma entrega total – está totalmente em desacordo com o padrão da Palavra de Deus. Vejamos:
“Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei” (Mateus 11.28). “Lança o teu cuidado sobre o Senhor, e ele te susterá; jamais permitirá que o justo seja abalado” (Salmo 55.22). “Invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei, e tu me glorificarás” (Salmo 50.15). “Orareis assim: Pai nosso que estás nos céus…” (Mateus 6.9). “Confia no Senhor e faze o bem…deleita-te no Senhor, e ele te concederá o que deseja o teu coração. Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele tudo fará; descansa no Senhor e espera nele” (Salmo 37.3-7).
Se houvesse uma única oração na Bíblia dirigida a Maria, poderíamos até acreditar nesse ensino. Mas não há. Atos dos Apóstolos foi escrito por volta do ano 63 depois de Cristo; e o apóstolo Paulo escreveu suas cartas (aos romanos, aos coríntios, aos tessalonicenses, etc) mais ou menos no mesmo período. Todavia, não há nesses escritos qualquer referência a Maria, na qualidade de “depositária de preces”, ou qualquer indicação, por menor que seja, no sentido de confiarmos a ela nossos cuidados.
A Bíblia nos ensina a quem devemos confiar nossas súplicas.. Vejam:
“Não andeis ansiosos de coisa alguma, em tudo, porém, sejam conhecidas diante de Deus as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graça” (Filipenses 4.6). “Invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei, e tu me glorificarás” (Salmo 50.15).
Portanto, devemos confiar no que diz a Palavra de Deus. As pessoas falecidas, ainda que estejam na glória, não são detentoras de poderes para livrar-nos do mal, para nos socorrer na angústia, para perdoar pecados.

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