Educação: Pais protestam contra teor de livro para crianças

Casal faz veemente protesto contra
teor de livro para crianças

Elizabeth Moraes, evangélica, relata:

O livro foi proposto como leitura paradidática para crianças na faixa de 8 a 10 anos, no Colégio Batista, colégio cristão em Fortaleza, Ceará. Título do Livro, “Meu tempo e o Seu”, de Ana Maria Machado e Organizadores. Faço um apelo aos pais que fiquem atentos às propostas de ensino da escola de seus filhos e não descuidem.

Leiam trechos abaixo:

NAMORO HOJE – Relato dos autores se fazendo crianças como se fossem de 12 anos.

Namorar hoje em dia é muito mais fácil. As regras são menos rígidas, as meninas não precisam mais chegar tão cedo em casa e existe o computador.
Essa máquina foi uma ótima invenção para os tímidos. Se esse é o seu caso, faça assim: entre num Chat (site de bate-papo) e quando se simpatizar com uma menina, dê seu e-mail particular para ela.

Uns sabem como puxar assunto com a namorada. Outros não. No “namoro virtual”, você tem mais tempo para pensar. Quando se sentir seguro, marque um encontro ao vivo (mas, antes, peça para ver uma foto dela).

Outra fala de outro autor que se passa por uma criança de 12 anos.

Acho que o namoro de antigamente era melhor porque, hoje em dia, quase todos que namoram já traíram. É que com essa história de poder “ficar” sem compromisso, os meninos vão a shows e festas e aproveitam para “variar”. Eles dizem que não importa a qualidade e sim a quantidade. Eu acho isso ridículo e não vou fazer a mesma coisa quando tiver uma namorada.

Pra mim, só tem um aspecto do namoro de hoje que é melhor. Antes os rapazes eram muito reprimidos e tímidos, não tinham boas idéias para não deixar o relacionamento esfriar. Agora, eles têm até idéias demais…

Outra fala agora de uma autora que se faz passar por uma garota de 12 anos:

Para quem não sabe o que é “ficar”, eu vou explicar. Você está numa festa dançando ou sentada conversando com suas amigas.
Aí chega um menino, faz umas duas outras três perguntas do tipo: Onde você estuda? Onde mora? Tem namorado? Depois, de cabeça baixa, pergunta se você está a fim de “ficar” com ele aquela noite. Traduzindo: dar uns abraços e beijinhos. Em alguns casos, o menino é tão tímido que manda um amigo perguntar se você aceita “ficar” com ele. Pode?

Outro trecho: Futebol, Palavrão e Óculos – Esporte ontem.

Na época, as propagandas ficavam viradas pra torcida e não pras câmeras de TV feito hoje. Outra saída pras peladas era ficar xingando o juiz. No estádio, meu pai nem ligava quando eu soltava um palavrão. Ô BELEZA!
– Ladrão, safado, sem-mãe, urubu, carniça…
Os juízes só vestiam roupas pretas então a gente xingava de urubu. Os goleiros, também, só usavam roupa discreta. Não havia essas roupas coloridonas de hoje. O Raul, do Cruzeiro, apareceu com a camisa amarela e a torcida adversária começou chamá-lo de Wanderléia. Uma cantora loura que fazia sucesso na rádio.

Música Hoje: No Brasil, a cada dia aumentam os grupos de pagode, que é o tipo de música que eu gosto. Quando crescer, quero ser músico, mas músico de pagode, porque é uma profissão que tem a ver comigo e dá muito dinheiro. Todo dia a gente vê pela televisão a vida boa que eles têm, carro, mulheres bonitas, viagens… Eu também quero isso pra mim.
Meu pai me influencia muito porque ele também gosta de pagode.

Ai que saudades eu tenho: Outro autor

Conviver com os pais não é tão simples como pode parecer à primeira vista. Mesmo a vida de “criança feliz” é meio complicada. Minha mãe era tudo, menos suave. Mas com jeitinho e alguma esperteza, eu conseguia driblar muitos contratempos, aprendendo a “sair na frente”, sem mentir.

Já com papai as coisas eram mais fáceis. Com ele, eu tinha uma espécie de cumplicidade, tão acentuada que minha “caliente mãe” chegava a ter ciúmes…
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Depois enviarei outros trechos. Ressalto que todas as palavras que estão entre aspas estão no próprio livro, eu não as ressaltei, mas a própria obra.

Unam-se a mim em oração para Deus faça uma grande limpeza nas escolas brasileiras, públicas e privadas.

Ir. Elizabeth
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Pais: acompanhem o que seus filhos estão aprendendo nas escolas. Está sendo distribuída uma cartilha sobre orientação sexual para crianças a partir de treze anos. Cuidado. Se for o caso, proteste junto à direção da escola(Pr. Airton Costa).

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