Dançar ou não Dançar

Pr Adelino Oliveira
Amigos!
Tenho equilíbrio Bíblico para discordar!
Eu não concordo com esse tipo de louvorzões absurdos que vemos por aí, pois não tem qualquer respaldo Bíblico.
Já pensaram sobre o escândalo, se os apóstolos mandassem seus discípulos promover danças, com essas musicas ridículas, (Estou apaixonado! e fica nisso!)
A ordem específica do Senhor foi: Ide, e fazei discípulos, pregando o Evangelho: Os Apóstolos nunca se preocuparam com esse modelo de louvor, que só promove exibição e caixas gordas com a propagação dos produtos vendidos.
Eles dedicavam-se á oração e á Palavra, enquanto alguns outros á obra assistencial da igreja, embora o louvor solene estivesse incluído, e sempre a partir do interior do coração.
Vocês, que promovem esses eventos, aproveitem a pregar o evangelho autêntico de Jesus, a esses dançarinos, desafiem cada um deles a tomar a cruz e seguir a Jesus, e verifiquem quantos estarão dispostos para isso.
Dançar é agradável, emocionante, promove sensualidade, exalta o égo, além da exibição promocional e exaltação humana. Eles gostam mais dos aplausos humanos, que da cruz.
Quero ouvir musicas repletas de teologia bíblica, da mensagem salvadora do Senhor, do resplendor da glória por vir, músicas que falem no profundo do coração do perdido, que edifiquem os convertidos, que façam correr lágrimas de quebrantamento e arrependimento nos desviados, que façam voltar-se para o Salvador, que promovam um verdadeiro avivamento Bíblico.
Quero sentir o chão tremer de verdade, quando a igreja ora pela causa da pregação do Evangelho e da salvação genuína dos perdidos, At 4. 23-31; não são os 318 que fazem o chão tremer, nem as orações “bem fortes” dos apaixonados pelo dinheiro de suas ovelhas “fieis aos seus líderes”, e não a Cristo.
Chorei muitas vezes quando cantava após a minha conversão em 68: Ó, quão cego eu andei e perdido vaguei! Longe do meu Salvador! SH 317.
Não quero ser Juiz, mas a Palavra de Deus mostra que a apostasia está dominando as Igrejas nos tempos atuais do fim.
Mandem esses dançarinos dançar frente á inquisição da reforma, se ela estivesse presente no Brasil, (embora esteja silenciosa ou disfarçada) esperem quantos vão. Vão á Etiópia, á Nigéria, á Índia, aos países muçulmanos, como por exemplo a Indonésia, onde as poucas igrejas pedem socorro, e onde se encontram missionários arriscando a própria vida, mas para pregar o Evangelho libertador de Jesus.
Foi preciso chegar o fim do século 20, e agora o 21 para descobrirem essas novidades e outras em quantidade e diversidade assustadora.
É o Evangelho autêntico que o Brasil precisa, para ser liberto da situação em que se encontra.
Esse Evangelho que é poder libertador, nem mesmo está presente na maioria das letras usadas para essas músicas “Gospel”. É um evangelho do “Eu quero que me dês,” mas não “o que queres que eu faça”. Um evangelho sem compromisso com Cristo, que visa somente o bem estar pessoal e egoísta.
Muitos correm atrás dessas ofertas de última hora, com o seguinte pensamento! Ó Deus, dá-me o que eu te peço, mas não mexas com a minha vida: Quero viver do jeito que eu gosto!
Sem esse Evangelho de Poder transformador, o Brasil continuará afundando, enquanto muitos “crentes” continuam dançando.
Que o Senhor abra nossos olhos, para que, quando o Senhor voltar, não nos encontre adormecidos, ou anestesiados, mais ocupados com sensualidade, que com espiritualidade.
Pr. Adelino.
01/11/05

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