A TEORIA DA EXPLOSÃO CÓSMICA, que teria ocorrido entre 10 a 20 bilhões de anos, concentra-se no que ocorreu a partir de um bilionésimo segundo após o Big Bang. Físicos e cosmólogos não sabem explicar, ou não explicam de modo convincente, a situação do Universo “antes” da fantástica explosão. Textos extraídos da internet demonstram que:
“Algumas teorias sugerem que nosso Universo é parte de uma infinidade de Universos (chamados `multiversos´) que estão sendo criados continuamente. Isto é possível, mas muito mais difícil provar”.
“Na verdade, a teoria do Big Bang, não diz que o Universo se originou de uma explosão propriamente dita, porque a ocorrência de uma explosão pressupõe a existência de alguma coisa anterior que explodiu em um meio preexistente. E, no caso do Universo, tudo o que existe surgiu desse ponto inicial. É difícil compreender e admitir que tudo surgisse do nada, por isso que até hoje ninguém conseguiu uma explicação racional que explicasse o que havia antes do Big Bang. As leis da física moderna não são capazes de explicar o que ocorre em um ponto onde a temperatura e a densidade são possivelmente infinitas em um volume igual a zero. Nem a Teoria da Relatividade Geral, que foi uma das bases para a formulação da teoria do Big Bang, consegue explicar a existência de algo antes mesmo de haver tempo”. Fonte da informação: (http://www.infoescola.com/cosmologia/big-bang/).
“Teoria é uma tentativa de explicar. “Segundo a teoria do BIG BANG, o Universo nasceu numa explosão colossal há 15 bilhões de anos. Esta teoria, no entanto, não explica o que ocorreu antes do Big Bang, nem onde ele surgiu. E é aí que entra a Teoria do UNIVERSO INFLACIONÁRIO. Da qual um dos formuladores é o físico russo Andrei LINDE, um dos mais importantes físicos da atualidade. Faz parte de uma elite de cérebros preocupada em investigar a origem do universo e seu destino final. Em 1983, quando Andrei Linde trabalhava em Moscou no renomado Instituto Lebedev de Física e formulou uma nova e revolucionária teoria, A DA EXPANSÃO INFLACIONÁRIA DO UNIVERSO. Segundo o físico russo, não existiu apenas um, MAS INFINITOS BIG BANGs, e cada um formou um UNIVERSO BOLHA, como este onde existem a Via Láctea, o Sol e o planeta Terra (onde surgiu a ameba primitiva que evoluiu até chegar ao cérebro do homem)”.
Sobre o antes da Explosão, é dito que “Até então, havia uma mistura de partículas subatômicas (qharks, elétrons, neutrinos e suas partículas) que se moviam em todos os sentidos com velocidades próximas à da luz. As primeiras partículas pesadas, prótons e nêutrons, associaram-se para formarem os núcleos de átomos leves, como hidrogênio, hélio e lítio, que estão entre os principais elementos químicos do universo”.
A teoria da Grande Explosão apresenta uma causa causada. A explosão teria ocorrido a partir de matéria preexistente. O próprio nome “explosão” sugere a preexistência de matéria que possibilite a explosão. É o óbvio. A tentativa da teoria do Big Bang é demonstrar acontecimentos posteriores à formação de elementos químicos que já existiam. Como esses elementos surgiram no nada absoluto? Desenvolveram-se a partir de geração espontânea? Como surgiram os quarks, elétrons, neutrinos, prótons, nêutrons, hidrogênio, hélio e lítio – primeiros elementos químicos do universo?
Antes do Big Bang, dizem, os elementos do Universo, como acima, estavam compactados num único ponto. Cento e dez bilhões de galáxias com seus trilhões de estrelas tiveram início, dizem, a partir de sucessivas explosões. E o universo se expandiu. Houve, portanto, uma etapa anterior, um estágio, segundo a teoria cosmológica, em que o Universo era extremamente quente e denso. “A teoria do Big Bang não pode e não fornece qualquer explicação para essa condição inicial, mas sim, que ela descreve e explica a evolução geral do Universo desde aquele instante”.
No afã de descobrir os insondáveis mistérios do Universo, os cientistas se deparam com uma muralha intransponível. É louvável a iniciativa dos homens de buscar respostas para suas indagações. Mas lembremo-nos de que nem ao menos descobrimos a plenitude das funções do nosso cérebro, com cerca de apenas vinte centímetros de diâmetro, onde se alojam 100 bilhões de neurônios. Os complicados sistemas que sustentam o corpo humano continuam desafiando a inteligência dos pesquisadores.
Nem é preciso dizer, por ser óbvio, que o Universo é um sistema infinitamente maior. Enquanto nosso cérebro possui 100 bilhões de neurônios, o Universo apresenta os seguintes números: 1500 a 2500 bilhões de galáxias e mais de 100 trilhões de bilhões de estrelas.
Não há outra saída senão aceitar que a infinitude do Universo não cabe na finitude da inteligência humana, a não ser que aceitemos a verdade que se impõe: uma Causa não causada, isto é, Deus, é o Criador de tudo:
“No princípio, criou Deus os céus e a terra” (Gn 1.1). “Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos” (Sl 19.1).
08.05.2012