ANJOS – Significado

A palavra portuguesa anjo possui origem no latim angelus, que por sua vez deriva-se do grego angelos. No idioma hebraico, temos malak. Seu significado básico é “mensageiro” (para designar a idéia de ofício de mensageiro). O grego clássico emprega o termo angelos para o mensageiro, o embaixador em assuntos humanos, que fala e age no lugar daquele que o enviou. No AT, onde o termo malak ocorre 108 vezes e no NT, 175 vezes. Ao contrário do que muitas pessoas imaginam, os anjos são seres criados (e.g. Ne 9:6; Jó 38:4-7; Sl 148:2,5; Cl 1:16), ou seja, não são eternos nem auto-existentes, características estas que repousam unicamente em Deus. A Bíblia também nos ensina que os anjos são seres espirituais, isto é, são “espíritos ministradores” (Hb 1:14). Outro ensino bíblico é que os anjos são seres pessoais, pois a eles são atribuídas características pessoais, isto é, possuem inteligência (2Sm 14:20), vontade (2Tm 2:26) e atividades próprias (Ap 22:8,9). Ainda podemos ver na Bíblia, que os anjos são seres inteligentes; isto é os anjos excedem em muito em conhecimento e em sabedoria aos homens mais brilhantes que a história humana já teve (Ez 28:3,4). Suas inteligências tiveram origem quando criados, se ampliam até os dias atuais e em virtude das oportunidades de observação que eles possuem, juntamente com as revelações diretas da parte de Deus, devem ter-se adicionado grandemente ao acúmulo de sua inteligência original (2Sm 14:17,20). São ainda seres poderosos; embora não sejam onipotentes e nem todo-poderosos, eles desfrutam de maior poder do que o homem (cf. Sl 8:5, na LXX). Ainda sobre o poder dos anjos, leia os textos a seguir: 2Sm 24:15,16; 2Rs 19:35; Sl 103:20; Dn 10:12,13; Mt 28:2; At 12:7; Ap 20:1-3. São também seres velozes; ou seja, não estão limitados pelas dificuldades de locomoção próprias do aspecto físico. No mundo angelical, os anjos podem locomover-se de um lugar para o outro dentro de facilidades inimagináveis à nossa mente finita (Dn 9:22; Mt 26:53). Finalmente, a Bíblia ainda nos ensina que os anjos são seres gloriosos (e.g. Is 6:1-4; Ap 5:11,12).
FONTE: Dic. Teológico Brasileiro Lázaro Soares de Assis

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