A fragilidade do ser humano

Não sei como um pastor evangélico apostata da fé. Não consigo entender. Certamente, para que isso ocorra de forma explícita, de há muito o pastor que assim procede vinha apresentando uma dupla personalidade, isto é, pregando uma coisa e vivenciando outra; pregando uma coisa e crendo em outra. O que podemos dizer: vivendo hipocritamente. Por outro lado, entendo que a carne [natureza humana] é fraca.

A inclinação má, a tendência para o mal, a possibilidade de apostasia estão em nossas entranhas. São inerentes ao ser humano. Herdamo-las da primeira ofensa. Daí porque devemos nos render todos os dias aos pés do Senhor: “Não nos deixeis cair em tentação”. Se Jesus ensinou isso aos seus discípulos, é porque há uma real possibilidade de sermos tentados e, o pior, de sermos vencidos, de cairmos. Então, quem está em pé, cuide para que não caia.

É que os pastores não são na essência diferentes das ovelhas por eles orientadas. Deus não faz acepção de pessoas. TODOS somos carentes da glória de Deus porque todos pecamos. TODOS somos tentados. Por isso, a Palavra recomenda: vigiai e orai. Alguns não vigiam. Alguns não; muitos deixam de vigiar.  Consideram-se supercrentes e acreditam que não precisam mais de vigiar nem de orar intensamente. Tornam-se fracos e  vulneráveis.

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