Por eternidade entendemos aquilo que não tem começo nem fim; infinito. Uma existência absoluta, sem quaisquer contingências em relação ao tempo. Vejamos.
Cristo, o Eterno
“Antes que Abraão existisse, EU SOU” (Jo 8.58; v. Ap 1.8 – Versão Almeida Corrigida Fiel, ACF).
EU SOU – (grego egõ eimi). Jesus declara a sua eternidade. O mesmo que dizer: eu não fui, eu não serei, não tive começo nem terei fim. “Ego eimi” era expressão usada exclusivamente para identificar Deus (v. Êx 3.14), e Jesus aplicou-a a si mesmo. Os judeus interpretaram essa declaração como blasfêmia, pois Jesus se identificou com Deus, e tentaram matá-lo (At 8.59). Em Isaías 9.6, o Verbo é Pai da Eternidade e Deus Poderoso.
Cristo, o Criador
“Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado por ele e para ele” (Cl 1.16). Se foi o Criador, logo ele é Deus, como está em Gn 1.1: “No princípio, Deus criou os céus e a terra”.
A eternidade e deidade do Filho estão expressas de forma clara e objetiva em Jo 1.1: “No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus”.
Os contradizentes imaginam que o Filho é um deus menor, um criador terceirizado pelo Pai para criar todas as coisas. Que o Verbo fora criado antes da criação do mundo. Não é isso que diz a Bíblia Sagrada.